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quarta-feira, 1 de julho de 2020

Portugal tem um novo partido. É o 25º e chama-se Volt

www.dn.pt 


O Tribunal Constitucional (TC) aceitou a inscrição do Volt Portugal como partido político, que se torna na 25.ª força política em Portugal, anunciou esta terça-feira aquele movimento, em comunicado.

O Volt Portugal, que usará a sigla VP, vê assim concretizado um processo que iniciou em outubro de 2019, com a entrega de 9000 assinaturas junto do TC.
Desde o início do processo, o Tribunal Constitucional pediu por três vezes ao Volt que alterasse os seus estatutos, para que contemplassem a possibilidade de recurso de sanções junto de um órgão interno, exigida pela Lei dos Partidos Políticos.

O Volt é um "movimento pan-europeu" que surgiu internacionalmente em março de 2017, como reação ao 'Brexit', iniciado por um coletivo de estudantes nos EUA. Andrea Venzon é o fundador do movimento 'Volt Europa', que já é partido político na Alemanha, Bulgária, Bélgica, Espanha, Holanda, Itália, Áustria, Luxemburgo, Dinamarca, França, Reino Unido e Suécia.


"Queremos uma Europa verdadeiramente unida, democrática, solidária e inclusiva, que valorize os seus cidadãos. Uma Europa que lhes permita fazer parte da solução para os desafios que enfrentam. Defendemos uma União Europeia com um presidente e governo eleitos, bem como uma mais consistente integração política, social e económica", lê-se no comunicado do Volt Portugal, cujo presidente é Tiago de Matos Gomes. ​​​​​

O movimento, que surgiu em Portugal a 28 de dezembro de 2017, conta com um eurodeputado no Parlamento Europeu, Damian Boeselager, eleito pelo Volt Alemanha nas eleições de maio de 2019.
O Volt pretende estabelecer-se como partido em todos os países europeus e "trabalhar em conjunto" numa solução de futuro marcadamente europeísta.
Em outubro do ano passado o Volt ambicionava candidatar-se às eleições regionais dos Açores (previstas para outubro deste ano) - algo que já não irá suceder, adiantou o partido em declarações à Lusa, no passado dia 12 de junho.

"Na verdade, com este atraso constante na aprovação do partido a possibilidade de tomarmos essa decisão [candidatura aos Açores] enquanto partido vem a esmorecer-se devido ao calendário eleitoral e prazos eleitorais e estatutários para congressos e elaboração de listas", sustentou o Volt Portugal


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