A primeira imagem desta colecção é verdadeiramente fascinante porque podemos observar as mulheres com suas estranhas tradições de alongamento de pescoço olhando espantadas um guarda real. O guarda, em sua função mantém o jeito circunspecto, mas não é difícil imaginar o que ele está pensando. A gente olha um e outras e percebemos que, para quem é de fora, toda cultura e tradição parece estranha. As mulheres pertenciam ao povo Kayan Lahwi, também conhecidos como Padaung, um grupo étnico com populações em Mianmar (Birmãnia) e Tailãndia.
|
As mulheres Padaung, chamadas mulheres-girafa, são bem conhecidas por usar anéis de latão (ou bronze) no pescoço, que visam alongá-lo. Este conjunto de fotografias foi tirado em 1935, quando um grupo dessas mulheres visitou Londres. Na década de 1930, circos e shows eram extremamente populares no Reino Unido e as Padaung foram a principal atracção, conquistando grandes multidões.
Em seu costume mais distintivo, a tradição começa com cerca de cinco anos de idade, quando muitas meninas Padaung recebem os anéis de bronze -no passado usavam cobre e ouro também-. Um bedinsayah (médico espiritual) coloca os anéis em um dia determinado por ser auspicioso. O primeiro espiral de anéis colocado em uma menina geralmente tem cerca de 10 centímetros de altura e em aproximadamente dois anos, outra bobina é adicionada. Outros espirais vão sendo adicionados esporadicamente até atingir um limite de 25 centímetros, na idade do casamento.
O conjunto final pode chegar a 30 centímetros e pesar 9 kg dando a ilusão que o pescoço foi esticado, mas o efeito real é o de empurrar as clavículas e a caixa torácica para baixo inclinando os ombros.
Em seu costume mais distintivo, a tradição começa com cerca de cinco anos de idade, quando muitas meninas Padaung recebem os anéis de bronze -no passado usavam cobre e ouro também-. Um bedinsayah (médico espiritual) coloca os anéis em um dia determinado por ser auspicioso. O primeiro espiral de anéis colocado em uma menina geralmente tem cerca de 10 centímetros de altura e em aproximadamente dois anos, outra bobina é adicionada. Outros espirais vão sendo adicionados esporadicamente até atingir um limite de 25 centímetros, na idade do casamento.
O conjunto final pode chegar a 30 centímetros e pesar 9 kg dando a ilusão que o pescoço foi esticado, mas o efeito real é o de empurrar as clavículas e a caixa torácica para baixo inclinando os ombros.
Mulheres Padaung pedindo instruções a um policial de Londres.
As mulheres que usam esses anéis são conhecidas como mulheres-girafa.
O pescoço em si não é alongado. A aparência de um pescoço esticado é criada pela deformação da clavícula e a compressão da caixa torácica.
Cumprimentando os londrinos após sua chegada à estação Victoria.
Médicos examinando uma mulher Padaung.
Uma das mulheres comemorou seu aniversário de 21 anos com um bolo durante a visita.
Mulheres-girafa jogando cartas.
Há muitas teorias sobre por que as mulheres de Padaung usam estes anéis, muitas vezes formuladas por antropólogos visitantes, que hipotetizaram que os anéis protegiam as mulheres contra a escravidão, tornando-as menos atraentes para outras tribos.
Também dizem que os anéis se originaram do desejo de parecerem mais atraentes ao exagerar o dimorfismo sexual, uma vez que as mulheres têm cabelos mais delgados do que os homens. Outra teoria sugere que os anéis dão às mulheres a semelhança com um dragão, uma figura importante no folclore local.
As mulheres de Kayan actuais, quando questionadas, reconhecem essas ideias, e muitas vezes dizem que seu propósito de usar os anéis agora está mais relacionado com a identidade cultural, uma associada à beleza.
Nos últimos anos, muitas mulheres Padaung começaram a romper a tradição, embora algumas mais novas de aldeias remotas continuem a usar anéis. Na Tailãndia, a prática ganhou popularidade nos últimos anos porque atrai turistas que trazem receita para a tribo e para os empresários locais que dirigem as aldeias.
Também dizem que os anéis se originaram do desejo de parecerem mais atraentes ao exagerar o dimorfismo sexual, uma vez que as mulheres têm cabelos mais delgados do que os homens. Outra teoria sugere que os anéis dão às mulheres a semelhança com um dragão, uma figura importante no folclore local.
As mulheres de Kayan actuais, quando questionadas, reconhecem essas ideias, e muitas vezes dizem que seu propósito de usar os anéis agora está mais relacionado com a identidade cultural, uma associada à beleza.
Nos últimos anos, muitas mulheres Padaung começaram a romper a tradição, embora algumas mais novas de aldeias remotas continuem a usar anéis. Na Tailãndia, a prática ganhou popularidade nos últimos anos porque atrai turistas que trazem receita para a tribo e para os empresários locais que dirigem as aldeias.
www.mdig.com.br
Sem comentários:
Enviar um comentário