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quinta-feira, 23 de julho de 2020

Qual é a origem das armas de fogo?

super.abril.com.br /


As primeiras armas de fogo, ainda improvisadas, provavelmente surgiram na China logo após a invenção da pólvora, no século 9. Em tubos de bambu, essa mistura de salitre, enxofre e carvão vegetal que explode em contacto com o fogo era usada para atirar pedras.
Os árabes aperfeiçoaram o invento no século 13, quando os canhões passaram a ser feitos de madeira e reforçados com cintas de ferro. Mas a contribuição decisiva veio no século 14, quando surgiram os primeiros canhões de bronze, mais seguros. “O canhão abre caminho para a evolução tanto do armamento pesado quanto do individual”, diz o historiador João Fábio Bertonha, da Universidade Estadual de Maringá, no Paraná.
As primeiras armas de fogo portáteis aparecem no século 15. “É uma verdadeira revolução: os soldados ganham outra importância e as tácticas de guerra mudam completamente”, afirma João Fábio. A primeira arma individual amplamente usada em batalhas é o mosquete, criado no século 16. Mas a invenção é lenta e tem péssima pontaria.

No século seguinte, com o fuzil de pederneira, a pontaria melhora, mas muitos disparos falham e o soldado ainda precisa abastecer manualmente a arma com a pólvora e o projéctil. No século 19, a criação dos cartuchos e dos mecanismos de carregamento pela culatra tornou as armas mais confiáveis e impulsionou de vez a tecnologia bélica.

O ponto culminante foi a automação, com a invenção da metralhadora em 1884. Para completar, os modelos de submetralhadoras, fuzis de assalto e pistolas automáticas do final do século 20 tornaram infinitamente mais preciso – e perigoso – o poder de destruição das armas.


Evolução dos armamentos começa na Idade Média e deslancha na Era Moderna.
SÉCULO 13
– Fotoilustração Adriano Sambugaro/Mundo Estranho
Os primeiros canhões eram dispositivos rudimentares, feitos de madeira e reforçados com cintas de ferro. Um século depois, apareceram os modelos de metal fundido, mais seguros, que mudaram a história das guerras.

SÉCULO 16
– Fotoilustração Adriano Sambugaro/Mundo Estranho
A primeira arma de fogo portátil, o mosquete, era muito pesada (10 quilos) e difícil de recarregar: o soldado precisava introduzir o pavio e a bala pela boca do cano. Como a operação demorava alguns minutos, depois do primeiro tiro era muito mais fácil usar a espada. Mas a pistola não demorou a ser inventada, a partir de um mosquete reduzido. Ela passou, então, a ser usada nas guerras, como arma reserva, o último recurso de defesa em situações de emergência.
SÉCULO 17
– Fotoilustração Adriano Sambugaro/Mundo Estranho
O fuzil de pederneira aposentou definitivamente o mosquete, pois tinha alcance muito maior e pontaria bem mais precisa. Com ele, um soldado bem treinado conseguia atirar duas ou três vezes por minuto – mas ainda precisava carregar pólvora e balas em um saquinho.

SÉCULO 18
– Fotoilustração Adriano Sambugaro/Mundo Estranho
O fuzil de retrocarga tornou o recarregamento muito mais rápido e seguro: pela culatra (a traseira da arma), colocava-se um cartucho que já unia bala e pólvora num único dispositivo. Assim, passou a ser possível disparar até sete tiros por minuto.
SÉCULO 19
– Fotoilustração Adriano Sambugaro/Mundo Estranho
O revólver, patenteado em 1835 pelo americano Samuel Colt, introduziu o tambor giratório, capaz de disparar vários tiros apenas pressionando o gatilho seguidamente. Os calibres .38 e .45 foram adotados pelos exércitos no começo do século XX – mas, uma década depois já eram substituídos pelas pistolas automáticas.

– Fotoilustração Adriano Sambugaro/Mundo Estranho
A metralhadora, inventada pelo inglês Hiram Maxim em 1884, trouxe outra grande vantagem: a saraivada rápida e automática enquanto o gatilho permanecer pressionado. Da Primeira Guerra Mundial em diante foi adoptada por todos os exércitos.
SÉCULO 20
– Fotoilustração Adriano Sambugaro/Mundo Estranho
O fuzil de assalto pode tanto funcionar automaticamente quanto disparar rajadas de três tiros a cada aperto no gatilho. É a arma de infantaria mais usada pelos exércitos. Os mais comuns são o Colt M 16 (americano) e o Kalashnikov AK 47 (russo).
– Fotoilustração Adriano Sambugaro/Mundo Estranho
A submetralhadora, ou metralhadora de mão, se popularizou na Segunda Guerra Mundial, por ser muito mais eficiente para tiros à queima-roupa até 150 metros de distância. As mais modernas, como a famosa Uzi israelita, disparam até 600 tiros por minuto. As primeiras pistolas automáticas já haviam surgido no final do século XIX, mas só emplacaram em modelos muito mais modernos, como a Beretta M9. Criadas na década de 80, essas armas têm capacidade para saraivadas de 15 tiros.



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