IRGUN, HAGANA, Casa Vermelha de Tel Aviv (vermelha de sangue monstruoso sangue, extermínio, massacre, carnificina…), partido HERUT, LIKUD (de Begin, Sharon e Netanyahu…), ISRAEL é tudo a mesma teia: de loucura de morte e banho no sangue dos outros, de massacre e carnificina até o trabalho “estar acabado” (que nunca estará genocidas e ignorantes da História, um povo resiste sempre até à vitória, sempre), extermínio e limpeza étnica (deve ler-se o já por demais citado trabalho do israelita Ilan Pappe, The Ethnic Cleansing of Palestine, 2006).
O IRGUN opera durante o Mandato Britânico na Palestina, opera portanto desde 1931, é uma dissidência do HAGANA, foi o autor responsável (único, sublinhe-se a redundância) do célebre ataque ao Hotel Rei David (a 22/7/1946, perpetrado pelo ex-primeiro-ministro Begin, de que resultaram 90 mortos civis, com placa comemorativa descerrada por Netanyahu!), o IRGUN, diversamente do HAGANA, advogava o atentado a alvos civis indiscriminadamente (!!)
- Mas nada disto, esta dissidência, era necessária IRGUN e HAGANA, pois hoje os chamados Estados Unidos da América a todos vóseles1947 (rápido, hã!), como hoje Israel não o é.
Posteriormente, o IRGUN estará na base do partido HERUT, que daria origem ao actual LIKUD de Sharon e Benjamin Netanyahu…. e outros que virão, vencendo sempre e sempre as “eleições democráticas” do “único estado democrático” do Médio Oriente!
“Israel” (convém as aspas, não falamos de um estado legal, falamos daquela entidade que mais resoluções do Conselho de Segurança violou), portanto Israel comete CRIMES CONTRA A HUMANIDADE desde 1948 e deveria já ser sentado no banco dos réus de um verdadeiro e credível Tribunal Penal Internacional criado para o efeito.
Mas não só Israel, evidentemente. Com esta entidade e força de ocupação deveriam ser sentados TODOS os presidentes dos Estados Unidos da América, especialmente (Nobel da Paz!?), desde os anos 40, digamos 1947 ou 1948. TODOS.
Descreve-nos Ilan Pappe que o extermínio de todo o povo palestiniano (Israel forma-se na base da frase assassina “uma terra sem povo para um povo sem terra”, não esquecer – é a base do EXTERMÍNIO) já estava minuciosamente planificado em 1948, ou seja, o que se passa hoje em Gaza e sempre se passou por toda a Palestina já estava há muito tempo arquitectado numa impressionante planificação e logística, nomeadamente em reuniões e infatigável “trabalho” realizados na famosa Casa Vermelha de Tel Aviv desde 1947 (e todos os seus “anjos exterminadores são conhecidos, sabem-se e registaram-se desde sempre os nomes dos “arquitectos” e participantes nas reuniões da Casa Vermelha, a começar por Bem Gurion), a sede do HAGANA.
Para Pappe, Gaza hoje não pode ser nenhuma surpresa nem nenhum acesso súbito de bestialidade infra-humana. Em 1948, em seis meses o resultado fora já este, definitivo:
Uma vez tomada a decisão [março de 1948: limpeza étnica na Palestina], foram necessários seis meses para concluir a missão. Quando acabou, mais da metade da população nativa da Palestina, perto de 800.000 pessoas, foi arrancada, 531 aldeias foram destruídas e onze bairros urbanos esvaziados de seus habitantes. O plano decidido em março de 1948 e, acima de tudo, sua simplificação sistemática nos meses seguintes, foi um caso claro de uma operação de limpeza étnica, considerada sob o direito internacional hoje como um crime contra a humanidade.
Impressionante o relato de Pappe – LEIAM ATÉ AO FIM, por favor:
Após o Holocausto, tornou-se quase impossível ocultar crimes de larga escala contra a humanidade. Nosso mundo moderno voltado para a comunicação, especialmente desde o surgimento da mídia eletrónica, não permite mais que catástrofes humanas permaneçam ocultas aos olhos do público ou sejam negadas. Ainda assim, um desses crimes foi apagado quase totalmente da memória pública global: as desapropriações dos palestinos em 1948 por Israel. Este, o evento mais formativo da história moderna da terra da Palestina, desde então tem sido sistematicamente negado, e ainda é não reconhecido como um fato histórico, muito menos reconhecido como um crime que precisa ser confrontado tanto politicamente quanto moralmente. .
Conclusão:
A limpeza étnica é um crime contra a humanidade, e as pessoas que a cometem hoje são consideradas criminosas levadas a tribunais especiais.
Dificuldades? Talvez não muitas; vejamos:
Pode ser difícil decidir como alguém deve se referir ou lidar com, na esfera jurídica, aqueles que iniciaram e perpetraram o clareamento étnico na Palestina em 1948, mas é possível reconstruir seus crimes e chegar a um relato historiográfico que provará ser mais preciso do que os alcançados até agora e uma posição moral de maior integridade. (Pappe, edição de 2010, p. Xiii.)
obeissancemorte.wordpress.com
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