AVISO

OS COMENTÁRIOS, E AS PUBLICAÇÕES DE OUTROS
NÃO REFLETEM NECESSARIAMENTE A OPINIÃO DO ADMINISTRADOR DO "COMO UM CLARIM DO CÉU"

Este blogue está aberto à participação de todos.


Não haverá censura aos textos mas carecerá
obviamente, da minha aprovação que depende
da actualidade do artigo, do tema abordado, da minha disponibilidade, e desde que não
contrarie a matriz do blogue.

Os comentários são inseridos automaticamente
com a excepção dos que o sistema considere como
SPAM, sem moderação e sem censura.

Serão excluídos os comentários que façam
a apologia do racismo, xenofobia, homofobia
ou do fascismo/nazismo.

sábado, 11 de julho de 2020

Berardo abre museu com dinheiro da União Europeia



expresso.pt 



Chama-se Museu Berardo Estremoz, é dedicado ao azulejo e será inaugurado dia 25. Trata-se de uma parceria com a Câmara Municipal de Estremoz assinada em julho de 2016 e que assenta num protocolo de cedência do espaço e das peças à autarquia. 

Esta compromete-se a gerir o museu, cujo proprietário é a Associação de Coleções, uma entidade criada pelo empresário madeirense em 2005. O protocolo que se inicia agora é vigente por cinco anos e renovável. 

O projeto de reabilitação do Palácio dos Henriques — um edifício pré-pombalino também conhecido por Palácio Tocha, situado no centro nobre de Estremoz — e de criação do museu foi aprovado pelo Programa Operacional Regional do Alentejo em janeiro de 2017, com data de término a 30 de junho de 2020. Com um valor elegível de 3,450 milhões de euros, tem um cofinanciamento europeu de 75%, que corresponde a 2,587 milhões de euros, sendo os restantes 25% suportados por recursos da Associação de Coleções. 

A verba europeia é concedida a fundo perdido.
“Não faço ideia de como foi financiado o projeto”, diz o presidente da Câmara de Estremoz, Francisco Ramos, um independente que sucede a Luís Mourinha, condenado em tribunal por crime de prevaricação e abuso de poder e chefe da autarquia à data da assinatura do protocolo com Berardo. 

“Este é um projeto privado com a Associação de Coleções, a entidade que reabilitou o Palácio dos Henriques e que nos cede um acervo muito valioso de azulejos que vêm do século XIII até ao século XXI. A nós cabe-nos a gestão dos recursos humanos e dos custos associados à logística do edifício, água, eletricidade e afins, e recebemos a receita de bilheteira”, explica Francisco Ramos ao Expresso. 

“O protocolo foi assinado aquando do início das obras pelo presidente da Câmara de então e pelo comendador Berardo. Houve várias reuniões com a autarquia, assisti a algumas delas, e depois foi aprovado pelos órgãos competentes”, continua o autarca, que afirma que a Câmara Municipal “não tem responsabilidades nenhumas na forma de financiamento do projeto”. 

“A propriedade do imóvel já era do comendador e a coleção de azulejos também.” O museu contará com uma loja: “Eles ficam ainda com duas divisões, onde pretendem vender vinho”, conclui Francisco Ramos.


Sem comentários:

Enviar um comentário