Durante uma reunião extraordinária do Conselho de Redação (CR) da RTP, Maria Flor Pedroso, que trabalhava como docente a tempo parcial no ISCEM, revelou que contactou a diretora da instituição, Regina Moreira, para dar conta de que esta investigação estava a ser feita pela equipa do “Sexta às 9”
Depois da tensão política criada em torno da investigação do lítio e depoimentos contraditórios na Assembleia da República, eis surge uma nova polémica envolvendo Maria Flor Pedroso, diretora da RTP, e Sandra Felgueiras, jornalista responsável pelo programa de investigação “Sexta às 9”.
Segundo o “Correio da Manhã” esta sexta-feira, durante a reunião extraordinária do Conselho de Redação (CR) da RTP que aconteceu há dois dias, Maria Flor Pedroso admitiu que interveio numa investigação, que estava a ser preparada, sobre suspeitas de recebimento indevido de dinheiro vivo no processo de transferência de alunos do Instituto Superior de Comunicação Empresarial para outras instituições de Ensino Superior.
A diretora da RTP, que trabalhava como docente a tempo parcial no ISCEM, revelou que contactou a diretora desta instituição, Regina Moreira, para dar conta de que esta investigação estava a ser feita pela equipa do formato da RTP. Flor Pedroso disse tê-lo feito por acreditar que estava a ajudar no desenvolvimento do trabalho.
Todavia, a intervenção da diretora de informação acabou por se revelar desastrosa para a investigação uma vez que Regina Moreira terá entretanto resolvido as ilegalidades de que era acusada por alguns alunos e que estavam a ser analisadas pelo “Sexta às 9”.
O CR convocou um plenário de redação para a próxima segunda-feira, dia 16, para analisar a polémica em torno do “Sexta às 9” e da direção. Na convocatória, lê-se: “perante os factos graves que lhe foram transmitidos”, não estão “reunidas condições para um clima de tranquilidade e confiança entre os jornalistas”
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expresso.pt
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