AVISO

OS COMENTÁRIOS, E AS PUBLICAÇÕES DE OUTROS
NÃO REFLETEM NECESSARIAMENTE A OPINIÃO DO ADMINISTRADOR DO "COMO UM CLARIM DO CÉU"

Este blogue está aberto à participação de todos.


Não haverá censura aos textos mas carecerá
obviamente, da minha aprovação que depende
da actualidade do artigo, do tema abordado, da minha disponibilidade, e desde que não
contrarie a matriz do blogue.

Os comentários são inseridos automaticamente
com a excepção dos que o sistema considere como
SPAM, sem moderação e sem censura.

Serão excluídos os comentários que façam
a apologia do racismo, xenofobia, homofobia
ou do fascismo/nazismo.

sexta-feira, 25 de junho de 2021

Moradas falsas? Parlamento levanta imunidade a nove deputados


 
expresso.pt



A Assembleia da República decidiu esta sexta-feira, por unanimidade, levantar a imunidade parlamentar de nove deputados, para que possam responder em tribunal na sequência de uma investigação sobre discrepâncias nas moradas indicadas no parlamento.

No início dos trabalhos desta manhã, o plenário aprovou por unanimidade os pareceres da Comissão de Transparência e Estatuto dos Deputados que autorizam o levantamento da imunidade parlamentar dos deputados Carla Barros, Duarte Pacheco, Paulo Neves e Pedro Roque (do PSD), Elza Pais, Sónia Fertuzinhos, Nuno Sá e Fernando Anastácio (do PS), e João Almeida (do CDS-PP).

De acordo com o jornal Público, estes deputados vão responder em tribunal como arguidos pelo crime de peculato por alegadamente terem indicado moradas diferentes daquelas onde efetivamente residem, tendo sido também notificados os ex-deputados do BE Sandra Cunha, Heitor de Sousa e Pedro Soares.

Em abril, a deputada do BE Sandra Cunha pediu a renúncia ao mandato depois de o Ministério Público ter solicitado o levantamento da imunidade parlamentar para a constituir como arguida num processo de discrepâncias com moradas indicadas no parlamento.

A ex-parlamentar disse na altura que o Ministério Público pediu o levantamento da sua imunidade parlamentar "para ser constituída arguida na sequência da identificação de discrepâncias nas moradas" que indicou ao parlamento entre 2017 e 2018.

Depois de notícias que vieram a público na altura e que indicavam ter sido pedido o levantamento da imunidade parlamentar de vários deputados, Duarte Pacheco e João Almeida enviaram notas à Lusa nas quais indicavam estar disponíveis para prestar todos os esclarecimentos no processo e pediram que o levantamento da imunidade de que gozam enquanto deputados.

"Tendo sido solicitado à Assembleia da República o levantamento da minha imunidade parlamentar para que possa depor numa investigação referente a registo de moradas indicadas à Assembleia, informo que fiz questão de manifestar a minha vontade para que o parlamento levante essa imunidade, de forma a poder prestar todos os esclarecimentos sobre este processo que se julguem pertinentes, pois sempre pautei a minha atuação enquanto deputado e autarca em Sobral de Monte Agraço com total transparência", referiu o deputado do PSD.

João Almeida negou os factos que lhe são imputados, referindo que no período referido pelo Ministério Público (entre 2015 e 2018) nunca residiu em Carcavelos, mas sim em São João da Madeira, e disse que iria solicitar "ser ouvido com caráter de urgência" para "prestar todos os esclarecimentos".

Sem comentários:

Enviar um comentário