Estava tudo bem gizado. Fiz a proposta que por todos foi bem aceite. Pedi à Carolina que sondasse, informalmente, a Delegada de Saúde. Esta achou a ideia original e não fechou a porta. O Ricardo trataria da logística e cada praceta asseguraria a sardinhada, à imagem do que se viria a passar na noite de Santo António. Sardinhada ao estilo takeaway, parecia-nos tão bem. Só que a situação decorrente da pandemia não o recomendava.
E desistimos em cima da hora.
Passei, então, o serão a ver Portugal na televisão...
Só para avaliarem a nossa capacidade em planear, segue o projecto. Era assim:
ASSINALAR O DIA DE S. JOÃO
PARA NÃO PASSAR EM BRANCO A TRADIÇÃO
Legenda da imagem: a) Rua da Madeira; b) Rua da Batalha, inicio; c) Rua da Batalha, fim da rua; d) Praceta Valverde; e) Praceta Gonçalves Zarco
Organização: em cada zona assinalada, colocar um assador, mesa de apoio, 4 ou 5 mesas distanciadas. Cada mesa com 4 cadeiras (máximo de 20 pessoas/local)
Para os prédios, fornecer sardinhas ou febras em takeaway.
Só terá acesso aos lugares de mesa que tenha prova de teste negativo (ou esteja vacinado) e seja portador de máscara. Igual exigência a quem tenha sido convidado e venha de fora (ou das vivendas, ou dos bairros limítrofes ou de antigos moradores)
Quem venha a estar preenche folha de presença, com dados de contacto.
Cada local (rua ou praceta) deve assegurar a equipa:
- 2 elementos que asseguram a confecção e entrega
- 1 elemento encarregue do controlo e verificação
- 1 elemento de apoio ou reforço
PONTOS-CHAVE A CONSIDERAR
- A implantação do bairro favorece o controlo
- 49% da população é da origem do bairro, por isso, terá mais de 75 anos e estará vacinada
- A organização terá que assegurar que dois dias antes, no local, esteja um posto de rastreio (exames).
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