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Mohamed Iqbal foi eleito presidente da Comunidade Islâmica de Lisboa há um ano, e confessa que têm sido tempos difíceis, em que o mais importante é servir e ajudar os que mais precisam. A comunidade chegou a oferecer 800 refeições por dia.
Eleito no início da pandemia, e sem outra realidade no horizonte, o novo presidente da Comunidade Islâmica de Lisboa refere que o primeiro ano no cargo decorreu em condições extraordinárias que obrigaram a redefinir as prioridades a curto prazo. o contexto de crise provocada pela Covid-19, o apoio aos mais necessitados tornou-se o principal objetivo, garante Mohamed Iqbal, ouvido pela TSF.
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"Entendemos que esta altura é extraordinariamente difícil para muita gente, e preparámo-nos bem, em termos de angariação de fundos e de comida para distribuirmos aos necessitados. Depois tivemos o mês do Ramadão, e conseguimos servir cerca de 800 refeições por dia, todos os dias."
Mohamed Iqbal sustenta que foi necessário canalizar esforços para ajudar as pessoas a ultrapassar as contrariedades, ao mesmo tempo que foi imposta a limitação de "bastantes atividades".
Quando foi eleito, Mohamed Iqbal estipulou como prioridades a juventude, a mulher e o diálogo inter-religioso. A realização de uma conferência para assinalar os 20 anos da lei da liberdade religiosa foi um dos pontos altos no último ano, mas o presidente da Comunidade Islâmica de Lisboa explica que a pandemia não permitiu ir muito mais longe. "Aproveitámos mesmo para arrumar a casa, para criar condições específicas relacionadas com a pandemia, para os anos subsequentes, em que queremos consolidar uma posição, e aproveitámos para lançar algumas campanhas específicas para novos sócios, para criar comissões."
Mohamed Iqbal foi eleito presidente da Comunidade Islâmica de Lisboa há precisamente um ano, sucedendo a Abdool Vakil, que esteve 33 anos à frente da comunidade.
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