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Em antecipação à síntese de execução orçamental de maio, que será esta sexta-feira divulgada, o Ministério das Finanças revela que os "os apoios às empresas para compensar as medidas restritivas à atividade impostas pela pandemia atingiram 1797 Milhões de Euros, entre janeiro e maio de 2021. Este valor já supera em 388 milhões de euros a despesa total de 2020".
O ministério de João Leão faz notar que este montante "exclui as isenções da TSU associadas ao lay-off simplificado, apoio à retoma progressiva, apoio à família e incentivo extraordinário à normalização".
Feitas as contas, a maior parcela vai para o programa APOIAR.PT, onde nos primeiros cinco meses de 2021 foram colocados 901 milhões de euros, contra 143 milhões em 2020, ou seja, um aumento de 84% face aos 10 meses do ano passado.
Por outro lado, "as medidas de apoio aos custos do trabalho (sobretudo o lay-off e apoio à retoma progressiva) somaram perto de 739 milhões de euros".
Relativamente ao Serviço Nacional de Saúde (SNS), "a despesa cresceu 7,2% (mais 330,9 milhões de euros) até maio. Trata-se de um crescimento em cima de um crescimento, uma vez que comparando com o mesmo período de 2019 (pré-Covid) a despesa do SNS cresceu 17,1%".
Na saúde, "destacam-se as despesas com pessoal, que cresceram até maio 9,8% (mais 189,1 milhões de euros), sobretudo em resultado do reforço expressivo do número de profissionais de saúde: mais 7938 trabalhadores face a maio de 2020.
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