Séc. XX, 1935 - Boy from Ponta Delgada; Ponta Delgada, Ilha de São Miguel
- De um álbum de turista em viagem no transatlântico alemão SS Columbus (17/05 -.1/06 1935). Esta fotografia foi tirada pelo fotógrafo alemão Hanns Tschira, um dos melhores fotógrafos da Alemanha do Norte.
1952 - Bravo Canção popular da Ilha Terceira, Açores, cantada por José da Lata (José Martins Pereira). - Recolha de 1952 pelo professor Artur Santos.
- Edição da Direcção Regional da Cultura (2004) do Governo Regional dos Açores.
- Fotos do Museu de Angra, de autoria de Artur Santos.
- Design gráfico e concepção de Oficialdesign.
- Categoria:Música
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Séc. XX, 1960 - Ilha de São Miguel
- Vida social e económica da Ilha de São Miguel em 1960
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Séc XIX e XX - Angra do Heroísmo, Praia da Vitória e Base das Lajes, Ilha Terceira
- Sequência fotográfica em vídeo
1901, Largo Norte da igreja Matriz de S. Sebastião, Ponta Delgada - Ilha de São Miguel
D. Carlos e D. Amélia na cidade de Ponta Delgada, visita de estado realizada no verão de 1901
- O cordão de povo que se juntou para assistir à passagem do cortejo real. Após o desembarque no cais velho de Ponta Delgada (justamente pintado pelo Domingos Rebelo em telão no Museu Carlos Machado), a família real dirigiu-se à igreja matriz e é o lado norte dessa mesma igreja matriz que vemos na imagem. Sobre o mesmo assunto, existem nas escadarias do palácio Santana, que foi dos Jácome Correia e agora é sede do Governo Regional dos Açores, frescos ilustrativos da visita, cujos cartões se guardam no Museu Carlos Machado.
Séc.XIX - 1864, Convent Garden Market - Londres.
- EDWARD JACOBS & SONS (Corretores de Frutas), Convent Garden Market - Londres O Ananáz de São Miguel à venda em Londres
As origens da cultura do ananás nos Açores
Os portugueses tomaram conhecimento com o ananás no séc. XVI. Pedro de Magalhães de Gândavo descreve assim o seu sabor “Depois que estão maduros, têm um cheiro mui suave, e comem-se aparados feitos em talhadas. São tão saborosos que, a juízo de todos, não há fruta neste reino (Portugal) que no gosto lhes faça vantagem”. Em Outubro de 1848, foi escrito no jornal «O Agricultor Micaelense» (primeiro jornal agrícola, escrito em língua portuguesa), um artigo sobre o ananás, supondo-se ter sido feito por António Feliciano de Castilho, que nessa época era o redactor. Com frases lisongeiras como: - «Hino perfumado da terra ao seu criador», «tem o diadema porque o não pode engeitar», «tem seduções, que atraem, porque lhas dêo, quem dá tudo», e ainda estoutras convencedoras «limitamo-nos a lembrar a conveniência, que o lavrador poderia encontrar em cultivá-lo; não só para o mercado de sua terra, mas para o d’além mar», «há segundo nos consta exemplos de se já ter creado, e oferecido às bafagens quentes do sul, frutear»…«dos creados em estufas não falemos; esses se não igualarem os da América pouquíssimo àquem lhes ficarão», - estava assim feita a propaganda do ananás.
O ananás foi introduzido nos Açores nos meados do séc. XIX, em especial na ilha de S. Miguel, como planta ornamental, aos poucos foi-se cultivando para consumo das casas ricas. Fizeram-se as primeiras estufas e os ananases começaram a ser cultivados em vasos. Isto resultou de experiências feitas pelo Sr. José Bensaúde, o primeiro cultivador de ananases. A necessidade de encontrar um substituto para a laranja que se encontrava afectada por uma doença, a gomosa, foi a causa principal para a procura de um novo produto que preenchesse o vazio deixado por esse fruto no circuito comercial de exportação. A primeira exportação de ananases data do dia 12 de Novembro de 1864, com óptimos resultados.
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As origens da cultura do ananás nos Açores
Os portugueses tomaram conhecimento com o ananás no séc. XVI. Pedro de Magalhães de Gândavo descreve assim o seu sabor “Depois que estão maduros, têm um cheiro mui suave, e comem-se aparados feitos em talhadas. São tão saborosos que, a juízo de todos, não há fruta neste reino (Portugal) que no gosto lhes faça vantagem”. Em Outubro de 1848, foi escrito no jornal «O Agricultor Micaelense» (primeiro jornal agrícola, escrito em língua portuguesa), um artigo sobre o ananás, supondo-se ter sido feito por António Feliciano de Castilho, que nessa época era o redactor. Com frases lisongeiras como: - «Hino perfumado da terra ao seu criador», «tem o diadema porque o não pode engeitar», «tem seduções, que atraem, porque lhas dêo, quem dá tudo», e ainda estoutras convencedoras «limitamo-nos a lembrar a conveniência, que o lavrador poderia encontrar em cultivá-lo; não só para o mercado de sua terra, mas para o d’além mar», «há segundo nos consta exemplos de se já ter creado, e oferecido às bafagens quentes do sul, frutear»…«dos creados em estufas não falemos; esses se não igualarem os da América pouquíssimo àquem lhes ficarão», - estava assim feita a propaganda do ananás.
O ananás foi introduzido nos Açores nos meados do séc. XIX, em especial na ilha de S. Miguel, como planta ornamental, aos poucos foi-se cultivando para consumo das casas ricas. Fizeram-se as primeiras estufas e os ananases começaram a ser cultivados em vasos. Isto resultou de experiências feitas pelo Sr. José Bensaúde, o primeiro cultivador de ananases. A necessidade de encontrar um substituto para a laranja que se encontrava afectada por uma doença, a gomosa, foi a causa principal para a procura de um novo produto que preenchesse o vazio deixado por esse fruto no circuito comercial de exportação. A primeira exportação de ananases data do dia 12 de Novembro de 1864, com óptimos resultados.
O entusiasmo pela cultura cresceu e começaram a construir-se muitas estufas, em Ponta Delgada, e arredores como Fajã de Baixo, S. Roque. Vila Franca do Campo, Ribeira das Tainhas, Ponta Garça, Lagoa e Ribeira Grande. Em Janeiro de 1874, o «Gardener’s Chronicle», diz: «a cultura do ananás na Ilha de S. Miguel tem tomado grande incremento; a última colheita realizou interesses de consideração nos mercados ingleses, sendo a sua qualidade reconhecidamente superior à dos frutos de produção estrangeira». Em 1875 estavam construídas estufas para 40.000 ananases, em determinadas regiões de S. Miguel, principalmente na área Sul, pois chegaram à conclusão que na parte norte só nos sítios mais soalheiros, o ananás produzia regularmente e na maior parte dos casos, apenas vegetava, onde se conclui, que a cultura do ananás, para maior felicidade nossa, constitui um monopólio, de certas regiões da Ilha de S. Miguel.
Em 1913 exportavam-se ananases para Inglaterra, Alemanha e Rússia. Nesse ano a exportação foi de 184.100 malotes; 1.463 quartos (meias caixas) e 116 grades, (contendo cada grade 1 ou 2 ananases, excepcionalmente belos, num vaso com a sua planta) com cerca de 2.000.000 de ananases, que produziram a bonita soma de 200.000 libras. Actualmente muitas delas já não existem ou encontram-se em elevado estado de degradação como na zona mais central de Ponta Delgada, freguesia de São Pedro onde havia muitas e o que resta é pouco significativo, estando mais centrada a produção na Fajã de Baixo, Vila Franca do Campo e pouco mais. Construíram-se muitas estufas e o ananás tornou-se um produto de grande rendimento para a ilha. Durante a primeira guerra mundial, esta situação alterou-se drasticamente, fechando-se por completo os principais mercados de exportação, voltando a normalizar depois de acabada a guerra. Em 1933 faz-se a concentração de venda do ananás em Londres, Hamburgo e Berlim. A exportação total de 1 de Janeiro de 1920 até 31 de Dezembro de 1933, foi de 1.728.381 caixas. Rebenta a segunda guerra mundial e surge uma nova crise mais séria que as outras anteriores pois parou quase por completo a produção de ananás. Em 1951, tentaram-se novos mercados como a Suécia, Tânger e Irlanda, mas sem grande sucesso. Após as grandes dificuldades de mercado originadas pelas duas guerras esta cultura nunca mais voltou a ter o desenvolvimento inicial pois tornou-se uma cultura com muita dificuldade de arranjar mercado, devido aos custos de produção e exportação que se tornaram elevados e ao aumento do preço de venda da fruta. A produção do ananás desde a toca até ao fruto pronto a colher leva cerca de dois anos.
- Por Cacilda Medeiros In Ambientes Históricos
- Foto 1 - de autor desconhecido; livro: Frederic P. Marjay, Açores, Arquipélago Místico, L. Bertrand, Lisboa 1956; Fonte: A_coleccionadora ;
- Foto 2 - National Geographic, Janeiro - 1935 Fotografia de Wilhelm Tobien; Fonte: - Antonio Raposo
Séc. XX, Frente marítima de PontaDelgada
- Vista geral do cais e centro da Cidade
Fonte: (Manuel Jorge Lobão)
Séc. XX - Década de 40
Igreja do Jesuítas, Ponta Delgada , Ilha de São Miguel.
Igreja do Jesuítas, Ponta Delgada , Ilha de São Miguel.
Fonte: (Manuel Jorge Lobão )
Vila das Velas, ilha de São Jorge
Sistema de muralhas defensivo da vila das Velas, ilha de São Jorge, que se manteve até ao início da construção do porto, altura em que as muralhas foram parcialmente destruídas
Sistema de muralhas defensivo da vila das Velas, ilha de São Jorge, que se manteve até ao início da construção do porto, altura em que as muralhas foram parcialmente destruídas
Vila das Velas, ilha de São Jorge
Piratas e Corsários nos Açores
Durante o Séc. XVI e XVII, os Açores serviram como base para reabastecimento e protecção dos galeões espanhóis carregados de tesouros valiosos vindos do México e Peru. Por essa razão, as suas águas encontravam-se infestadas de piratas.
1537 - D. João III encarrega Pedro Anes do Canto da construção de um baluarte, para defesa do porto de Angra, que é possível tenha sido levantado no local.
1543 - Bartolomeu Ferraz, apresenta a D.João III de Portugal uma recomendação para a fortificação dos Açores.
1553 - a ilha de Santa Maria é atacada por corsários Franceses. Nesse ano, uma esquadra Francesa de nove embarcações de guerra, com muita gente de abordagem a bordo, capturou nas águas de Santa Maria, na altura da ponta do Cabrestante, um pescador. Este conseguiu evadir-se na altura das águas da Ilha de São Jorge, alcançando terra. A notícia chegou tão rapidamente à Terceira, e a preparação da defesa foi tão célere, que a esquadra corsária desistiu do intento de invasão, rumando rumo à Bretanha.
1567 - projeto do Forte de Santa Cruz da Horta
1567 - visita do arquiteto militar italiano Tommaso Benedetto ao arquipélago para orientar a construção de uma fortificação em Angra.
1572 (4 de Julho) - O Rei D. Sebastião ordena a construção de algumas das fortificações das Velas.
1576 - a ilha de Santa Maria é atacada por corsários Franceses. A esquadra gaulesa era composta de três embarcações (um galeão, uma nau e uma zabra), de onde desembarcou uma força armada de arcabuzes. Após travarem diversos combates com os moradores, incendiaram a Vila do Porto. O capitão do donatário, Pedro Soares de Sousa, para reforçar a defesa, solicitou ao cunhado, Rodrigo de Baeça, que pedisse socorro ao capitão de São Miguel, D. Manuel da Câmara, que de imediato remeteu homens e armas sob o comando do Sargento-mor Simão do Quental. Assim reforçados, depois de mais alguns dias de escaramuças, saques e destruições, feriu-se o combate de Santo Antão, após o qual os invasores reembarcaram, abandonando a ilha. Ainda antes do assalto, os corsários exigiram a Pedro Soares um pagamento de 50 vacas, 20 porcos e 30 carneiros, para que não assaltassem e incendiassem a vila. Embora não se saiba se a exigência foi ou não atendida, o assalto teve lugar e foi dos mais devastadores de que há notícia na história da ilha. O mesmo autor estima um número dos invasores em cerca de uma centena, referindo ainda que, num dos recontros perdeu a vida, com um tiro de escopeta, Manuel de Sousa, filho de João Soares de Sousa. Matias Nuno Velho e Cristóvão Vaz Velho foram nomeados pelo capitão para liderar o contra-ataque mariense, fazendo recuar o inimigo que, na retirada, ia incendiando as casas. Entretanto, das embarcações desembarcaram mais corsários, assegurando-lhes a posse da Vila, o que motivou o pedido de reforços a São Miguel. Em dois dias chegaram armas e munições, que desembarcadas em Santana, permitiram reunir 250 homens em armas que lograram retomar a Vila. Vila do Porto havia sido saqueada durante três dias e incendiada. Ao terceiro dia, chegaram duzentos homens de São Miguel, sob o comando de Francisco Arruda da Costa, mas os corsários avisados da expectativa da chegada de reforços por escravo africano fugido, já haviam se retirado.
1587 - A ilha do Corvo é saqueada por corsários ingleses que haviam atacado as Lajes das Flores.
1589 (Setembro) - a ilha do Faial é atacada e saqueada por uma frota de 13 navios corsários ingleses (armada sob o comando de Sir George Clifford, conde de Cumberland).
(mapa do assalto do Corsário inglês Sir George Clifford, duque de Cumberland, à Horta. Desenhado pelo Capitão e cartógrafo Edward Wright. No detalhe, o assalto ao forte de Santa Cruz)
1589 - a ilha de Santa Maria é atacada por corsários Ingleses da armada de Sir George Clifford de Cumberland. Os corsários, em duas embarcações, após intenso fogo de artilharia, desembarcaram no porto da Vila. Tão logo aproaram a terra, tentando a subida pela rocha da Conceição, foram acometidos pelo fogo dos defensores, sob o comando do capitão do donatário Brás Soares de Sousa e seu ajudante André de Sousa, secundados pelo padre Manuel Curvelo Resende (instituidor do Recolhimento de Santa Maria Madalena), que com a imagem de N. Sra. da Conceição nas mãos exortava à defesa. Narram as fontes que as perdas dos atacantes foram de tal ordem que a retirada se deu em completa desordem, com muitos feridos e afogados, deixando para trás barcaças, grande número de mosquetes e alabardas, além de uma trombeta, que serviu para alardear a vitória dos defensores.
1589/1590 - piratas e corsários ingleses e franceses atacam as vilas da Madalena e das Velas.
1591 - Em 1591, uma frota de 16 corsários Ingleses, sobre o comando de Sir Thomas Howard, lançou âncora na costa norte da ilha das Flores para pilhagem da ilha, descanso da tripulação e aguardar pela chegada dos galeões. Avisados a tempo da presença de um esquadrão de defesa Espanhol com grande número de embarcações, a frota Inglesa, excepto o Revenge, sobre o comando de Sir Richard Greenville, tiveram tempo de se retirar. Sir Richard tardou a sua partida, ou pela espera da sua tripulação, ou porque julgou que as embarcações que se aproximavam eram os galeões carregados de tesouros, e escolhendo a luta em vez da fuga, o Revenge atirou-se à frota espanhola resistindo heroicamente durante quatro horas aos ataques das embarcações inimigas até ser invadido e os seus últimos 20 defensores, entre eles Sir Richard Grenville, serem feitos prisioneiros pela embarcação San Pablo. Sir Richard morreu apenas dois dias depois. Este acto “heróico” deu origem a um poema por Tennyson é visto por alguns historiadores como uma demonstração do orgulho e ambição insaciável de Sir Richard Grenville, que o tornou odiado pelos homens sob o seu comando e temido pelos inimigos.
1597 - a ilha do Faial é atacada e saqueada pela armada (140 velas) de corsários ingleses (Sir Walter Raleigh, da armada sob o comando de Robert Devereux, 2º conde de Essex).
1597 - Dá-se o mais importante ataque de piratas (argelinos e turcos) à ilha de São Jorge durante todo o século XVI, com bombardeamento e desembarque na Calheta. A população consegue repelir um ataque, chegando ao ponto de se apoderarem da bandeira dos piratas.
1599 - Piratas da Barbária promovem um grande ataque à Calheta de São Jorge.
1616 - piratas argelinos atacaram a ilha de Santa Maria, fazendo grande número de cativos. Em 7 de Julho de 1616, um navio e dois patachos transportando cerca de 500 muçulmanos, partiram da costa de Argel para atacar naus da Carreira da Índia. Sem sucesso, dirigiram-se à ilha de Santa Maria, fundeando no Sul e na Praia. O nome do seu capitão é referido como Tabaqua-raz, um renegado genovês, que, durante uma semana saqueou e incendiou os lugares costeiros, inclusive o Convento de São Francisco, fazendo grande número de prisioneiros, vendidos como escravos no Norte de África. Na ocasião, muita gente escondeu-se na furna de Santana à espera de socorro de São Miguel tendo sido destruído o sistema de água da vila do Porto, conforme Provisão Régia de 1744, deferindo o pedido dos moradores para a construção de uma nova fonte: “Porque entrando os Mouros na dita vila [do Porto] havia mais de cem anos, destruíram as arcas e condutas por onde vinha a dita água de sorte que nunca mais entrou na dita vila.” Na ocasião terão sido escravizadas 202 pessoas. Entre os cativos destacavam-se os nomes de D. Jordoa de Sousa Faleiro (neta do 3º capitão do donatário), o padre Vicente Borges de Vasconcelos (vigário na Matriz de Vila do Porto), o padre Belchior Barreto Homem (religioso da Igreja de Nossa Senhora da Vitória), frei Sebastião de São Francisco e frei Manuel de São Francisco, também resgatados. O padre Manuel Fernandes Velho (vigário de Santa Bárbara) veio a falecer no cativeiro. Terá sido na ocasião deste ataque que Pero Soares de Sousa terá feito o voto de erguer a Ermida de Nossa Senhora do Livramento.
1623 - a Graciosa é atacada por mouros oriundos do norte de África
1625 - Habitantes da Fajã de São João, São Jorge, são capturados para serem vendidos como escravos por piratas argelinos.
1629 – Construção do Forte de Santa Cruz das Velas, aproveitando um mais antigo
1632 - Por duas vezes piratas da barbárie (do Império Otomano) tentam desembarcar no Porto da Casa, Vila do Corvo, que era uma apenas uma pequena baía (e uma área de fácil acesso para os piratas). Enquanto os homens estavam nas colinas a cuidar dos seus rebanhos e as mulheres nas suas casas, um grande grupo de piratas chegaram próximo da povoação. Os piratas dispararam sobre a vila e foram recebidos por pedras atiradas do topo do penhasco. Durante a batalha, o vigário local levou a sua pequena imagem de Nossa Senhora do Rosário para a batalha, e colocou-o ao longo da Canada da Rocha. A estátua esteve muitos anos colocada na área do Porto da Casa, mas foi transferido para o altar da pequena capela. A batalha foi árdua, mas 200 Corvinos foram capazes de derrotar os piratas, capturando muitas armas, sem perda de vidas e com a captura de um mouro. Diz-se, que a vitória foi creditada à estátua, que era o santo padroeiro do Corvo, e tinha misteriosamente desviado muitas embarcações piratas. Os piratas retiraram-se, e não retornaram à pequena ilha. Posteriormente, a estátua tornou-se conhecida como a estátua de Nossa Senhora dos Milagres. Hoje, a estátua está localizada na igreja paroquial.
1641 – Construção de um forte nas Velas, que em 1644 foi substituído por outro de maior dimensão.
1644 – Edificação do Forte de Nossa Senhora da Conceição, Velas, que veio ocupar o lugar de outro mais antigo, datado de 1641.
1655 - o capitão-mor do Pico recebe uma carta régia para que tome medidas de defesa contra os holandeses, no âmbito das lutas entre Portugal e Holanda no território brasileiro.
1666 – Registo de se encontrar construído em lugar alto, destacado e visível a partir do mar, sobre a vila da Calheta uma forca que durou até pelo menos este ano e que tinha por finalidade servir de aviso à ameaça representada pelos piratas e corsários que se aproximassem da povoação
1675 - o capitão-mor Jorge Goulart Pimentel prolonga a muralha da cidade da Horta ligando-a ao Castelo de Santa Cruz.
1675 - a ilha de Santa Maria é atacada por piratas da Barbária. Este assalto é atribuído a descuido dos sentinelas. Os mouros desembarcaram a coberto da noite, no lugar dos Anjos, tendo saqueado a Ermida de Nossa Senhora dos Anjos, violado mulheres e feito onze cativos, entre mulheres e crianças. A data do assalto foi a noite de 1 para de Setembro.
1686 - Ataque de piratas na ilha de S. Jorge, a bordo de um navio corsário de Salé. Os piratas desembarcam parte da sua tripulação sem haver em terra quem lhe faça frente, tendo demolido um fortim, saqueado as casas e destruído a Ermida de São João, calheta, são jorge.
1691 - a ilha graciosa é atacada por piratas ingleses
1707 – Planos para a construção de um forte para protecção da costa da Fajã dos Vimes, São Jorge, que só se concretiza em 1738.
1708 - o corsário Francês René Duguay-Trouin foi chamado a Versalhes por Luís XIV, onde lhe foi concedida uma frota com quatrocentos e sessenta canhões, e ordenado o planeamento de um ataque nas águas dos Açores.
1708 (19 de Setembro) - uma esquadra naval de corsários, comandada pelo pirata Francês René Duguay-Trouin formada por 8 naus de linha e 3 navios de grossa artilharia, atacam a vila das Velas, não tendo no entanto conseguido entrar no Porto de Velas defendido pelo Sargento Mor Amaro Teixeira de Sousa.
1708 (20 de setembro) - novo ataque feito pelos mesmos piratas e a que os habitantes das Velas desta vez não se conseguiram opor. Ás 9 horas da manhã os piratas desembarcam junto ao Portão do Mar (Velas). Embora a população tenha resistido durante vinte e quatro horas, não conseguiu, no entanto, evitar o desembarque. Entraram em terra mais de 500 homens, com morte de alguns sitiados. Os piratas franceses estiveram 5 dias na vila saqueando completamente as igrejas e casas abastadas. Os invasores são detidos no sítio das Banquetas, impedidos assim de ocuparem e saquearem as povoações vizinhas. Nessa defesa, destaca-se a ação enérgica do Sargento-mor Amaro Soares de Sousa. Em local sobranceiro ao sitio onde se efectuou o desembarque, foi construído o Forte de Nossa Senhora do Pilar e São José, também conhecido por Castelo da Eira Desembarcaram setecentos homens que pilharam os armazéns de vinho e trigo, mas abateu-se uma grande tempestade sobre o arquipélago e estes foram obrigado a regressar, revelando-se assim esta expedição onde se gastara trezentas mil a quatrocentas mil libras um verdadeiro fracasso para os corsários franceses.
1738 (Novembro) - é dada ordem para a construção de um forte para protecção da costa da Fajã dos Vimes embora já fosse referido num documento de 1707
1779 - obras no Forte de Santa Catarina, Pico, que se encontrava em mau estado
1797-1799 - Construção do Portão do Mar, nas Velas por Matias Avelar. A construção é destinada a fazer parte do sistema de muralhas defensivo da vila
1814 (26 de Setembro) - Na baía da Horta, Faial trava-se um combate entre o brigue corsário americano “General Armstrong”, sob o comando do capitão Samuel Chester Reid que se acolheu junto da Fortaleza de Santa Cruz e as três fragatas de guerra inglesas Carnation, Rota e Plantagenet sob o comando de Robert Lloyd
1816 - um corsário argelino que procurava apoderar-se de um navio mercante carregado de materiais preciosos é atingido pelos tiros da já construída fortaleza da Calheta
1817 (Março) - o navio corsário estadunidense “O Patriota”, sob o comando do capitão José Williams, com uma tripulação de 110 homens, aprisionou nas águas de Santa Maria o brigue português “São João Protetor”
1818 (27 de Junho) - desembarcam na Horta 27 pessoas portuguezas pertencentes a dois bavios, que pelos Corsarios Insurgentes foraõ tomados ao oeste das Flores, vindos, hum do Rio de Janeiro, e outro da Paraiba. Felizmente para estes pobres infelizes, a gente foi deixada pelos ditos Corsarios em hum bergantim inglez, que seguia viagem da Costa d’ Africa para Londres. No total foram atacados, por corsários mexicanos, quatro navios portugueses: a galera São João Baptista, os bergantins D. João VI e Julia e a escuna Pomba Feliz.
Arruda, M. M. V. (1940), “Incursões francesas e inglêsas na Ilha de Santa Maria dos Açores no século XVI” in Congresso do Mundo Português, 7: 393-406. Ferreira, A. M. P. (1995), “Ingleses atacam o Faial: do que aconteceu nas ditas ilhas no ano de 1589” in O Faial e a periferia açoriana nos séculos XV a XIX. Horta,Núcleo Cultural da Horta: 109-114 FERREIRA, Adriano. Era uma vez… Santa Maria. Vila do Porto (Açores): Câmara Municipal de Vila do Porto, s.d.. 256p. fotos p/b cor. FIGUEIREDO, Jaime de. Ilha de Gonçalo Velho: da descoberta até ao Aeroporto (2ª ed.). Vila do Porto (Açores): Câmara Municipal de Vila do Porto, 1990. 160p. mapas, fotos, estatísticas. MONTE ALVERNE, Agostinho de. Crónicas da Província de S. João Evangelista das Ilhas dos Açores, 1695. Cap. I. SUPICO, Francisco Maria. Escavações (vol. III), Ponta Delgada (Açores), Instituto Cultural de Ponta Delgada, 1995. nº 773, p. 1397, jornal A Persuasão nº 2537, 28 set. 1910. Weston, F. S. (1975-79), “A incursão inglesa de 1589” in Boletim do Núcleo Cultural da Horta, 6, 2-3: 107-111; Wright, E. (1963), “Pirataria nos Açores no último quartel do século XVI”. Insulana, Ponta Delgada, Instituto Cultural de Ponta Delgada, 19: 40-79 (CF)
- XX - obras nos dois principais portos de São Jorge: o Porto de Velas e o Porto da Calheta.
1901 (28 de Junho) - O trancador e oficial Manuel Lopes, da ilha do Pico, é condecorado com a medalha de Socorros a Náufragos pela Rainha D. Amélia aquando da visita Régia à Horta, por ter salvado, junto ao Porto de Santo Amaro, duas moças, uma de Santo Amaro e outra da Ribeirinha, que foram apanhadas por uma vaga de mar ao passar pelo varadouro, quando iam para a escola, que funcionava junto ao Porto.
1901 – Fundação da Sociedade Clube Estimulo, na Calheta de São Jorge, constituída à altura por uma filarmónica, um teatro, um clube e também um gabinete de leitura.
1901 (3 de Setembro) - Naufrágio da Barca francesa Caroline, salvando-se 36 tripulantes, nos baixios entre a ponta do Areeiro e a pedra do comprido, próximo da Areia Larga, Pico.
1901 (26 de Outubro) - Inauguração da Ermida de Nossa Senhora da Boa Viagem do Portal, São Jorge.
1902 - erupção fora da ponta do Topo, S.Jorge.
1903 - Criação do “Asilo da Mendicidade da Ilha de São Jorge” no Solar João Inácio de Sousa (construção de finais do Séc. XIX), São Jorge.
1903 – Construção da Ermida de Nossa Senhora das Dores na Fajã do Ouvidor, São Jorge.
1904 - É inaugurada a iluminação a petróleo no Largo D. Carlos, nacidade da Horta.
1904 - Chega a Angra notícia telegráfica do naufrágio do vapor de pesca Racine devido a grandes temporais na costa da ilha de S. Jorge.
1905 - entrou em funcionamento o farolim da Areia Larga que apenas é desactivado em 1979, após a construção do farolim da cabeça do molhe de abrigo ao Porto da Madalena.
1908 – Instalação da Casa de Repouso João Inácio de Sousa no Solar João Inácio de Sousa, São Jorge.
1908 (10 de Janeiro) - Nasce na Candelária, Pico, D.Jaime Garcia Goulart, primeiro Bispo da Diocese de Dili e agraciado pelo Governo Português com a Ordem do Infante D.Henrique.
1908 (18 de Outubro) -É iniciada a construção da Ermida de Nossa Senhora de Lourdes, na Fajã dos Cubres, São Jorge.
1908 - É inaugurado na Cidade da Horta o Albergue Nocturno, fundado por D. Maria Cristina Arriaga.
1909 - Na cidade da Horta iniciam-se sessões regulares de cinema no Teatro Faialense e no Salão Éden.
1909 (2 de Fevereiro) - fundação do Fayal Sport Club (5ª equipa mais antiga de Portugal).
1910 (14 de Março) - naufrágio do barco Amigo do Povo, à saída do porto da Madalena, provoca mais de 40 mortos.
1911 - fundação Império da Companhia de Baixo, São João do Pico.
1912 - fundação da Sociedade Filarmónica Euterpe de Castelo Branco.
1915 - Termina a construção do Observatório meteorológico, na Horta, designado em 1923 Príncipe Alberto I do Mónaco, pela actividade científica por ele desenvolvida no Arquipélago.
1915 (Maio) - Começa a ser construído o Farol da Ponta da Ribeirinha, Faial, tendo sido inaugurado em 1 de Novembro de 1919. Actualmente encontra-se em ruínas em resultado do Sismo de 9 de Julho de 1998.
1916 (Dezembro) - No contexto da Primeira Guerra Mundial a cidade da Horta sofre bombardeamento por parte do Império Alemão.
1917 – É Fundada na Vila da Madalena, Ilha do Pico, a Filarmónica União e Progresso Madalense.
1917 (5 de Abril) - Nasce o Bispo D. José Pedro da Silva, na freguesia de Santo Antão. São Jorge.
1917 (2 de Junho) - Fundação nas Lajes do Pico do jornal “O Dever”, que se encontra entre os mais antigos jornais dos Açores.
1917 (2 de Outubro) - O trancador António Costa, de Santo Amaro do Pico, desaparece preso à linha do arpão depois de trancar uma baleia. A caça à Baleia em Santo Amaro termina nesse mês.
1918 - inauguração do Peter Café Sport, na Horta.
1918 - Falece em Macau D. João Paulino de Azevedo e Castro, natural da Vila das Lajes, ilha do Pico.
1918 (17 de Julho) - naufrágio do patacho Francês Quatre Frére no pasteleiro, Faial.
1919 - fundação e abertura ao público de uma farmácia equipada pela benemérita D. Isabel Beatriz de Azevedo Pereira e Sousa sendo os primeiros medicamentos adquiridos por subscrição pública, feita na vila das Velas.
1919 (17 de Maio) - escala na Baía da Horta, Faial, do primeiro voo transatlântico, hidroavião NC4 “Liberty”, da marinha dos EUA, sob o comando Capitão Albert C. Read.
1920 – É benzida a primeira Ermida de São Tomé, localizada na povoação de São Tomé, São Jorge (este templo foi destruído pelo terramoto de 1 de Janeiro de 1980).
1920 (27 de Dezembro) - naufrágio do vapor americano Lakeside Bridg na costa da Terra do Pão, Pico.
1921 - rebocadores Neerlandeses de alto-mar que davam apoio à navegação do Atlântico Norte, passam a escalar no porto da Horta.
1921 - Fundação do Império do Divino Espírito Santo de Santana, freguesia de São Roque do Pico.
1921 - Constituição da filarmónica Sociedade Lira e Progresso Feteirense, Faial.
1921 (31 de Agosto) - constituição da Empresa Açoreana de Navegação e Pesca, Lda. sendo seu principal accionista José Lourenço Nunes.
1921 (1 de Fevereiro) - naufrágio do lugre Grego Smyrk, que encalhou e incendiou na ponta da espalamaca.
1922 (15 de Janeiro) - naufrágio do lugre inglês Rose M. St. Joh na costa da Feteira, Faial.
1922 (8 de Fevereiro) - naufrágio do iate inglês Norma B. Stron a NW do Faial.
1922 (31 de Dezembro) - fundação do Angústias Atlético Clube
1923 - fundação do Sporting Clube da Horta, Faial
1923 (24 de Março) - naufrágio de uma canoa baleeira, à vista do Cais do Pico, provoca a morte aos 7 tripulantes.
1923 - É fundado na Vila de Velas, ilha de São Jorge, o “Lusitânia Clube Recreio Velense”
1924 - Sismo de grande intensidade na Horta, Faial.
1924 - Estreia do animatógrafo, em São Mateus do Pico, propriedade de um cidadão francês.
1924 (1 de Abril) - Fundação do Clube Desportivo Lajense, ilha do Pico.
1924 (8 de Julho) - Nasce em S. Mateus do Pico D. Arquimínio Rodrigues da Costa, Bispo Emérito de Macau.
1925 - fundação da Sociedade Filarmónica Recreio Musical Ribeirinhense.
1925 (8 de Abril) – nasce na Calheta de Nesquim, Pico, o escritor José Dias de Melo. Faleceu em São José, Ponta Delgada no dia 24 de Setembro de 2008.
1926 (31 de agosto) - forte sismo sentido no Faial.
1927 - fundação da Sociedade Filarmónica Lira Campesina Cedrense.
1927 - Construção do Farol da Ponta do Topo, São Jorge.
1927 – estreia do animatógrafo no Cais do Pico.
1927 (08 de Maio) - naufrágio de um barco no porto de São João do Pico provoca 4 mortos.
1928 (3 de Outubro) - naufraga a 50 milhas da ilha do Faial, o vapor alemão Maria Pinango.
1930 - Constituição de uma Sociedade para a iluminação eléctrica, nas Velas, S.Jorge.
1930 – Incêndio destrói um edifício, propriedade da sociedade maçónica “Amor da Pátria” (no local do actual Edifício da Sociedade Amor da Pátria, na Horta)
1930-1933 - a companhia de aviação estadunidense Pan American World Airways (PanAm) realiza testes na baía da Horta para a implantação de uma base de apoio para a operação de uma rota comercial transatlântica.
1931 - É colocada, na cidade da Horta, a primeira pedra da “Sociedade Amor da Pátria”, uma obra do arquitecto Norte Júnior.
1931 – Criação da Sociedade Filarmónica Recreio Nortense na freguesia do Norte Grande, São Jorge.
1931 (21 de Junho) - fundação da Sociedade Filarmónica Terreirense, São Jorge.
1931 – Ano em que foi recuperado o templo antigo, dando origem à actual Igreja de Santo António, em São Jorge.
1931 - Estreia do animatógrafo nas Lajes do Pico.
1933 (21 de Novembro) - O Coronel Charles Lindberg acompanhado de sua esposa, Anne Morrow, a serviço da Pan American, amarrou na Horta no seu monoplano “Spirit of St. Louis”.
1934 (30 de Junho) – inauguração do Edifício da Sociedade Amor da Pátria, na Horta, (desenhado por Joaquim Norte Júnior) e onde, em 1976, teve lugar o acto inaugural da I Legislatura do Governo Regional e, durante vários anos, funcionou a Assembleia Regional dos Açores.
1937 - Nasce na cidade da Horta, ilha do Faial, Mário Goulart Lino. Uma referência do Sporting Clube de Portugal e do futebol português.
1939 (21 de Março de 1939) - Horta - tem início as carreiras regulares de hidroaviões entre a América do Norte e a Europa - até ao ano de 1945.
1939 - Construção da vigia da queimada, Lajes do pico. foi a última a ser desativada quando do encerramento da “caça à baleia” no país em 1987. Foi recuperada e voltou à atividade de observação de cetáceos em 1991.
**1940 **(31 de Dezembro) - O Distrito da Horta é oficialmente denominado Distrito Autónomo da Horta.
**1940 **- entra em funcionamento a escola Matos Souto, na Piedade, Pico.
1940 (16 de Agosto) - Inauguração da Estátua do Rei D. Dinis, em São Roque do Pico.
1941 - A Fábrica da Baleia de Porto Pim começa a ser construída. Em 1942 começa a laborar em fase experimental. A sua proprietária era a SIMAL – Sociedade Industrial Marítima Açoreana, Lda.
1941 (5 de Agosto) - presidente General Carmona visita a ilha do Pico.
1942 - construção, no Cais do Pico, da “Fábrica de Vitaminas, Óleos, Farinhas e Adubos” (Armações Reunidas Lda.), que funcionou até 1984.
1942 (02 de Fevereiro) - naufrágio do submarino U-581, na costa do Guindaste, pelo HMS Westcott (Cap Pfeiffe).
1943 (28 de Maio) - inauguração da estrada Lajes-Piedade, na ilha do Pico.
1945 (4 de Outubro) - Vila da Calheta atingida por grande Levante do Mar.
1945 (11 de Novembro) - naufrágio por encalhamento na baía da Fajã do Negro, São Jorge, de um navio de reabastecimento da marinha inglesa, denominado “Irisky”.
1946 (21 de Julho) - Inauguração do farol da ponta da ilha, Pico.
1947 - o forte de Santa Cruz, na Horta, é classificado como Monumento Nacional.
1948 - É inaugurado o Cine São Jorge, nas Velas
1949 – São feitas obras de restauro na Ermida de Santa Rita de Cássia das Manadas, São Jorge, cuja construção se iniciou em 1757 e terminou em 1758.
1950 - incêndio destrói a sede da Sociedade Filarmónica Terreirense, São Jorge.
1950 - É fundada na ilha do Pico a Empresa de Conservas do Pico, Lda.
1951 - fundação do Vitória Futebol Clube, Pico.
1953 - início da emigração sistemática para o Canadá, após a assinatura de acordos bilaterais entre os dois paises, sobre a entrada de emigrantes naquele país.
1956 (verão) - o Sr. Governador e outras altas figuras da politica nacional juntam-se ao Sr. Lemos, Presidente da Câmara Municipal da Madalena, no lançamento da primeira pedra do Hospital da Madalena.
1957- erupção do Vulcão na ponta dos Capelinhos, Faial.
1958 - forte sismo, em conexão com a erupção vulcânica dos Capelinhos, Faial.
1958 (1 de Maio) - inauguração do Farol da Ponta dos Rosais, São Jorge, que por força da crise sísmica de 1964 é temporariamente abandonado, permanecendo habitado atá ao terramoto de 1 de Janeiro de 1980.
1960 – A Ermida de São João localizada na Fajã de São João, São Jorge, é sujeita a restauros importantes.
1960 (7 de Janeiro) - o Posto Clinico das Lajes do Pico, hoje Centro de Saude, abre as suas portas aos doentes.
1960 (13 de Outubro) - inauguração do Padrão Comemorativo, no Largo de S. Pedro, Lajes do Pico.
1961 - Abre na cidade da Horta o Restaurante “O Capitólio”.
1961 - Forte Temporal provoca destruição de embarcações defronte do que hoje é o Museu dos Baleeiros nas Lajes do Pico. A lancha Cigana foi praticamente destruida, mas veio a ser recuperada mais tarde a outra lancha também destruida neste temporal, a Aliança, nunca mais foi recuperada.
1962 (12 de Julho) - a vila da Madalena recebe a visita do presidente da Republica Américo Tomás.
1962 - Tem início o Parque Florestal Sete Fontes na freguesia dos Rosais, São Jorge.
1963 (Dezembro) - Erupção provável no mar, fora do Cachorro, Pico. No dia 15, alguns habitantes da ilha do Faial, e diversas pessoas na ilha do Pico, terão visto sinais de uma erupção submarina ao largo do Cachorro, sinais estes descritos como “bolas ou nuvens de vapor” subindo do mar, regularmente.
1964 - fundação do Futebol Clube Marítimo Velense, São Jorge.
1964 - Central hidroelectrica do varadouro inaugurada pelo Ministro das Obras Públicas Arantes de Oliveira.
1964 - Erupção provável no mar, a oeste das Velas, S.Jorge.
1964 (entre os dias 15 e 21 de Fevereiro) - Crise sísmica dos Rosais, esta crise sísmica abalou a parte oeste da ilha de São Jorge, provocando grande destruição nos Rosais e nas Velas. Ficaram danificadas mais de 900 casas e 400 destruídas. Espalhou-se o pânico na ilha, levando à evacuação de grande número de jorgenses para a ilha Terceira e outras ilhas. Esta crise esteve associada a uma erupção submarina ao largo da Ponta dos Rosais. Grandes estragos no Toledo obrigam à evacuação de todos os habitantes. Esta localidade perde grande parte da população que emigra para o Canadá, Estados Unidos da América do Norte e Brasil. A crise sísmica obriga ao abandono temporário do Farol da Ponta dos Rosais.
1964 - Chegam navios à Praia da Vitória com desalojados da crise sísmica na ilha de S. Jorge.
1965 - A quando da construção do Porto de Velas o Forte de Santa Cruz das Velas, que data de 1629, perde parte das suas muralhas para dar lugar a esta infra-estrutura.
1965 (22 de Maio) - criação do Arquivo da Horta, com jurisdição nas ilhas do ex-distrito da Horta, que se manteve inactivo até 1977, data em que foi criada junto do Arquivo a Biblioteca Pública da Horta, passando a designar-se Biblioteca Pública e Arquivo da Horta.
1966 - é fundado o Grupo Desportivo Velense, localizado na vila das Velas, ilha de São Jorge, Açores.
1968 (1 de Novembro) - reabre ao público o remodelado Café Lajense.
1970 - chega à ilha de São Jorge o Pardal que, tal como todos os animais de grande e médio porte, à excepção do morcego, foram introduzidos.
1971 (24 de Agosto) - O Aeroporto da Horta é inaugurado na freguesia de Castelo Branco, pelo então Presidente da República, Almirante Américo Tomás.
1971 - É destruída por um incêndio a Igreja Paroquial da Freguesia dos Cedros na ilha do Faial.
1971 - Inicia o seu funcionamento a Estação Meteorológica no lugar da Queimada, ilha de S. Jorge.
1972 - Por solicitação da Câmara de Velas é adjudicada, a uma firma de Lisboa a construção da rede de abastecimento de água a Santo Amaro e Beira, e reforço do caudal naquela Vila jorgense.
1972 - O atuneiro “Mari Sousa”, de Vila das Velas, Ilha de São Jorge, tendo como proprietário e mestre Nuno Álvares, descarrega no cais do Porto das Pipas, em Angra do Heroísmo, mais de 3,5 toneladas de tonídeos, vendo-se dois “patudos” com 400 e 430 quilos.
1972 - É faialense a primeira catedrática portuguesa em Farmácia, Prof. Doutora Maria Serpa dos Santos.
1972 - É inaugurada na ilha de São Jorge a Galeria de Arte Maestro Francisco de Lacerda.
1972 - A vinhateira Fajã da Penedia no Norte Grande, ilha de São Jorge, é beneficiada com a canalização de água potável.
1973 (23 de Novembro) - forte sismo sentido no Faial e Pico (M=4.9)
1973 - A Igreja de S. Mateus da ilha do Pico é danificada devido a um abalo sísmico.
1974 - fundação do Futebol Clube da Madalena, Pico.
1974 - É nomeado ouvidor da Vila da Calheta, ilha de São Jorge, o Reverendo Padre Dr. António Rogério de Andrade Gomes.
1974 - Realiza-se no Estádio da Alagoa, na cidade da Horta, uma partida de futebol entre o Sport Lisboa e Benfica e a Selecção da Horta.
1974 - É inaugurado o retransmissor da Radiodifusão Portuguesa na cidade da Horta, num moinho da Espalamaca.
1975 - Inicio da carreira aérea da S.A.T.A. entre as ilhas do Faial e das Flores
1975 - (6 de Junho) Manifestação pela autodeterminação dos Açores nas ruas de Ponta Delgada
1975 - (16 de Junho) O PS, o PCP, o MDP/CDE e o MES condenaram a manifestação do dia 6 de Junho realizada em Ponta Delgada, promovendo uma contra-manifestação patriótica na semana seguinte, em 16 de Junho
1976 - Aprovada a 2 de Abril de 1976 a nova Constituição da República Portuguesa, consagrou pela primeira vez o direito à autonomia política dos Açores, e foi publicado o Estatuto Provisório. As primeiras eleições para o novo parlamento açoriano realizaram-se a 27 de Junho de 1976. A Assembleia Regional dos Açores teve a sua sessão constitutiva na cidade da Horta a 21 de Julho de 1976.
1976 (8 de Setembro) - João Bosco Soares da Mota Amaral toma posse como presidente do I Governo Regional dos Açores.
1976 – Data da Construção do Império do Espírito Santo de Toledo, São Jorge.
1976 - foi oficialmente inaugurado o Parque florestal das sete fontes,São Jorge.
1977 - inauguração do Museu da Horta, instalado no antigo Colégio dos Jesuítas, um imóvel do século XVIII.
1977 - A Reserva Natural da Caldeira do Faial torna-se a primeira área protegida criada no arquipélago dos Açores.
1977 – A Igreja e convento de São Pedro de Alcântara e o Museu dos Baleeiros (conjunto dos 3 barracões baleeiros e oficinas de ferreiro anexas), na ilha do Pico, são classificados de Imóveis de Interesse Público.
1977 - Criação da Biblioteca Pública da Horta.
1978 (Janeiro) - início das actividades lectivas do ensino preparatório oficial no concelho de São Roque do Pico.
1978 – Fundação do Clube Naútico das Lajes do Pico.
1978 – O Forte de Santa Catarina (também conhecido por Castelo de Santo António), nas Lajes do Pico, é classificado de Imóvel de Interesse Público.
1978 (Junho) - tem início a construção do novo porto da Madalena do Pico.
1979 (8 de Novembro) - constituição do Clube de Ténis do Faial.
1980 - Pela Lei n.º 39/80, de 5 de Agosto, foi aprovado o Estatuto Político-Administrativo, tendo a Assembleia da República aprovado a proposta apresentada pelo Parlamento açoriano. Estava finalmente dado cumprimento ao dispositivo constitucional de 1976, e a autonomia constitucional conhecia a sua plena institucionalização.
1980 - O Monte da Guia é classificado como Reserva Integral (DLR 1/80/A de 31 de Janeiro).
1980 - fundação da corporação de Bombeiros Voluntários da Calheta, São Jorge.
1980 – A Igreja e Convento de São Francisco das Lajes do Pico são classificados de Imóveis de Interesse Público.
1980 (1 de Janeiro) - Um grande sismo que atingiu as ilhas Terceira e Graciosa também se faz sentir em S. Jorge. Ocorre pelas 16:42 (hora local), durou entre 11 a 20 segundos e teve magnitude de 7,2 na escala de Richter e intensidades de VIII na escala de Mercalli na Vila do Topo e em Santo Antão, em S. Jorge, tendo aqui feito, além de extensos danos materiais, 20 vítimas fatais. Causa grandes estragos na Igreja de Santa Bárbara das Manadas; grande destruição à Igreja de Santo António; grandes estragos causados no Convento de São Diogo; acentuados estragos na Igreja de São Tiago Maior, da Ribeira Seca, templo que datava do século XVI e que já em 1757 havia sido atingida peloMandado de Deus. Só foi completamente restaurada em 1990 e 1993. Destruição pelo terramoto da primeira Ermida de São Tomé, localizada na povoação de São Tomé, cuja primeiro templo tinha sido benzido em 1920. Após a reconstrução abriu ao culto em 1993.
Grandes estragos na Fajã dos Cubres, na Fajã de João Dias, na Fajã de Vasco Martins e na Fajã Rasa.
O terramoto ocorrido neste dia obriga ao abandono definitivo pelo homem do Farol da Ponta dos Rosais.
1980 (15 de Setembro) - por força de Decreto da Assembleia Regional dos Açores, nº 24/80/A, de 15 de Setembro, foi criada a freguesia da Ribeirinha, Lajes do Pico, desanexando-se o respectivo território da freguesia da Piedade.
1980 (20 de Outubro) - Mota Amaral toma posse como presidente do II Governo Regional dos Açores.
1981 (26 de Julho) - fundação do Grupo Etnográfico da Beira, tendo a denominação, nessa época, de Grupo de Folclore da Beira da Casa do Povo de Velas, ilha de S. Jorge.
1981 (17 de Dezembro) - Fundação da Filarmónica Recreio de São Lázaro, na freguesia do Norte Pequeno.
1982 – construção da central termoeléctrica do Faial.
1982 - fundação do Clube Boavista de São Mateus, Pico.
1982 – A Santa Casa da Misericórdia de velas adquire o solar da família João Teixeira Soares de Sousa, onde então instalou os serviços administrativos e um Jardim Infantil, que foi inaugurado em 1984.
1982 (25 de Abril) - inauguração do Aeródromo do Pico.
1983 – conclusão da central termoeléctrica de São Jorge.
1983 – A área envolvente ao Porto de Vila do Topo é classifica Reserva Natural Parcial, pelo Governo Regional dos Açores.
1983 (23 de Abril) - A 23 de Abril, dia de São Jorge, é inaugurado, com a aterragem de um avião da SATA, o aérodromo de São Jorge.
1984 – A Lagoa da Fajã de Santo Cristo é classificada como Reserva Natural, pelo Governo Regional dos Açores.
1984 – A Ermida de São Pedro das Lajes do Pico é classificada de Imóvel de Interesse Público.
1984 (8 de Novembro) - Mota Amaral toma posse como presidente do III Governo Regional dos Açores.
1985 (4 de Julho) - A TAP inicia ligações aéreas directas entre Horta e Lisboa.
1986 - Tem início o Ensino Secundário em São Roque do Pico (áreas A e D).
1986 - Criação do Jardim Botânico do Faial, na Quinta de São Lourenço, vale dos Flamengos.
1986 - criação da Região Demarcada do Queijo de São Jorge e regulamentação do registo de Denominação de Origem Protegida (DOP) atribuído à marca Queijo São Jorge.
1986 - fundação do Clube Desportivo Ribeirense, Pico
1986 – inauguração do museu ScrimShaw – Café Peter, na Horta.
1986 - (15 de Fevereiro) - provavelmente a maior tempestade de que há memória no século XX e a maior até à data nos Açores, em que o vento atingiu velocidades de 250 km/h. As ondas atingiram alturas entre 15 e 20 metros e a rebentação das ondas, chegou a atingir os 60 metros. Registo da famosa fotografia de “Neptuno” em Porto Pim.
1986 (3 de Junho) - é inaugurada a Marina da Horta, o primeiro porto de recreio a ser inaugurado nos Açores.
1987 – É capturado o último cachalote nas águas dos Açores (Lajes do Pico).
1987 (22 de Dezembro) – fundação da “Transmaçor – Transportes Marítimos Açorianos, Ldª.”
1988 - Inauguração do Museu dos Baleeiros, instalado em três casas de botes, nas Lajes do Pico.
1988 (Julho) - inauguração do Hotel Caravelas, na Madalena do Pico.
1988 (1 de Novembro) - formação da Rádio Lumena, S.Jorge.
1988 (30 de Novembro) - Mota Amaral toma posse como presidente do IV Governo Regional dos Açores.
1989 - O presidente da República, Mário Soares visita as ilhas do Faial, Pico e São Jorge.
1989 - O parque florestal sete fontes, São Jorge, recebe a classificação de Reserva Florestal de Recreio.
1989 - classificação do Parque Florestal da Silveira, São Jorge, como Reserva Florestal de Recreio.
1990 – construção da central termoeléctrica do Pico
1990 – Construção da Ermida de São João Evangelista na Fajã de João Dias, São Jorge.
1990 - início da exploração da gruta das Torres, na ilha do Pico.
1990 (24 de Janeiro) - fundação do Candelária Sport Clube, Pico
1991 - Inauguração do Museu Francisco de Lacerda, a partir da conversão da Casa Etnográfica já existente, na Calheta de São Jorge.
1991 - ampliação da pista da Horta para 1700m.
1991 - O primeiro ministro, Aníbal Cavaco Silva, visita as ilhas do Faial, Pico e São Jorge.
1991 - construção do parque eólico do Pico da Urze, na ilha de São Jorge.
1991 - Serge Viallelle cria a primeira base de observação e estudo dos cetáceos dos Açores: o Espaço Talassa.
1991 (22 de Novembro) - Criação da Confraria do Queijo de São Jorge, a qual, por aviso do IAMA (Instituto de Alimentação e Mercados Agrícolas) de 22 Novembro de 1994, foi reconhecida como o organismo privado de controlo e certificação do Queijo São Jorge,
1992 (Maio) - inauguração do Museu de São Jorge.
1992 (20 de Outubro) - Mota Amaral toma posse como presidente do V Governo Regional dos Açores.
1993 - O projecto de recuperação e reabilitação do conjunto das antigas “casas dos botes”, de autoria do Arquitecto Paulo Gouveia, recebe uma Menção Honrosa da Associação dos Arquitectos Portugueses e Secretaria de Estado da Cultura.
1993 - aeroporto da Horta certificado para operações nocturnas.
1993 – É asfaltada a estada que leva à Fajã dos Cubres.
1993 – É reaberta ao culto a Ermida de São Tomé, localizada na povoação de São Tomé, São Jorge, cujo primeiro templo tinha sido benzido em 1920.
1993 (3 de Julho) - inauguração do parque de campismo da Calheta de São Jorge.
1993 (19 de Dezembro) – Santa Casa da Misericórdia de Velas inaugura uma casa mortuária com capela e sala de autópsias.
1994 - Inauguração do Museu da Indústria Baleeira, instalado numa fábrica de transformação de cachalotes, em São Roque do Pico.
1994 (23 de Abril) - primeira edição do jornal Correio de São Jorge.
1994 - Por Decreto-lei são criadas as Zonas Vitivinícolas, dos Biscoitos, da Graciosa e do Pico.
1995/96 - funciona pela primeira vez o 12º ano na Escola Secundária de São Roque do Pico.
1995 – A Casa das Barcas, Cais do Pico é classificada de Imóvel de Interesse Municipal.
1995 (20 de Junho) - Naufrágio do iate Texas Tumblewee, devido a um incêndio, na baía das Lajes do Pico.
1995 (20 de Outubro) - Alberto Romão Madruga da Costa toma posse como presidente do VI Governo Regional dos Açores.
1995 (8 de Dezembro) – Santa Casa da Misericórdia de Velas inaugura as novas instalações da Farmácia, junto ao Centro de Saúde de Velas.
1996 - criação da Escola Profissional de S.Jorge.
1996 – O Solar dos Salgueiros, Lugar do Lajido, é classificado de Imóvel de Interesse Municipal.
1996 – São classificados de Imóveis de Interesse Municipal: Moinho de vento da Terra do Pão, Moinho de vento do Monte, Moinho de vento da Canada do Monte, Moinho de Vento (propriedade da Câmara Municipal da Madalena), Porto Velho, Moinho de vento da Canada do Alferes José Pereira, Moinho de vento da Ponta Rasa , Moinho de vento da Silveira, Moinho de vento da Calheta do Nesquim, Moinho de vento de Santa Cuz das Ribeiras, Moinho de água (propriedade de José Jorge Bettencourt), Ribeiras, Moinho de água (propriedade de Manuel Natalino Macedo Pimentel), Ribeiras, Moinho de vento (propriedade de Manuel José Peixoto Baptista Simas), Ponto do Moinho , Moinho de vento de São Vicente , Moinho de água (propriedade de Rosa Borges), Ladeira dos Moinhos , Moinho de água (propriedade de Manuel S. Alvernaz), Ladeira dos Moinhos , Moinho de água (propriedade de José Manuel Garcia Ávila), Ladeira dos Moinhos , Moinho de água (propriedade de Maria Pinheiro Ávila de Freitas), Ladeira dos Moinhos , Moinho de água do Arisco, Lugar do Moinho , Moinho de água (propriedade de José Maria Dias Machado), Ladeira dos Moinhos
1996 (9 de Novembro) - Carlos Martins do Vale César toma posse como presidente do VII Governo Regional dos Açores.
1996 (23 de Novembro) - primeira edição no formato de revista de O Jorgense.
1997 - a CVRAçores classifica os primeiros vinhos VQPRD e VLQPRD.
1998 - conclusão do auditório Municipal no local do antigo forte da Conceição, Velas, S.Jorge.
1998 - entra em funcionamento, na Urzelina, uma sucursal da Farmácia da Santa Casa da Misericórdia de Velas.
1998 – Imóvel da Rua Capitão-Mor Garcia Madruga e a Fábrica da Baleia das Lajes e a sua rampa de varagem são classificados de Imóveis de Interesse Municipal.
1998 (9 de Julho) Sismo na ilha do Faial, na ilha do Pico e na ilha de São Jorge - Pelas 5:19 da madrugada um sismo (M=6.2) com epicentro a NNE da ilha do Faial provocou a destruição generalizada das freguesias de Ribeirinha, Pedro Miguel, Salão e Cedros na ilha do Faial e fortes danos em Castelo Branco (Lombega), Flamengos e Praia do Almoxarife, também do Faial. Também atingidas foram várias localidades da ilha do Pico. No extremo oeste da ilha de São Jorge (Rosais) o sismo provocou grandes desabamentos de falésias costeiras. Morreram 8 pessoas, todas no Faial. Ficaram desalojadas 1700 pessoas.
1999 (Janeiro) - entra em funcionamento a Escola Profissional da Ilha do Pico que resultou de um Contrato Programa entre a Secretaria Regional da Educação e Assuntos Sociais e a Associação para o Desenvolvimento Local da Ilha do Pico.
1999 - construção da central de ondas do Cachorro, Pico, um projecto piloto na energia das ondas e o primeiro financiado pela comissão europeia nesta área.
1999 - criação do Museu do vinho, na Madalena do Pico, instalado nas dependências do antigo Convento da Ordem do Carmo, que remonta aos séculos XVII/XVIII.
1999 – A Casa do Verdelho ou Solar das Salemas, com lagar, poço de maré, lago, logradouro e miradouro, Ramal da Areia Larga é classificada de Imóvel de Interesse Municipal.
1999 (Outubro) - inauguração da ecoteca da madalena do pico.
1999 (11 de Dezembro) - uma aeronave British Aerospace ATP, operada pela SATA, Air Açores, choca com o Pico da Esperança, na Ilha de São Jorge.
1999 - Os deputados reunidos em sessão ordinária no parlamento Açoriano, na cidade da Horta, aprovam o Regulamento de Observação de Cetáceos nas Águas Açorianas.
2000 - Inauguração do Centro do Mar, no Faial, com o objectivo de se tornar num núcleo museológico de divulgação cultural e científica.
2000 (15 de Novembro) - Carlos César toma posse como presidente do VIII Governo Regional dos Açores.
2000 ( 28 de Dezembro) - Aeroporto da Horta, internacional AIP.
“
1980 - Ilha Terceira
Video com imagens do sismo de 1 de Janeiro de 1980, na Ilha Terceira.
16 de Junho de 1975 - Ponta Delgada, Ilha de São Miguel
Contra manifestação como reacção à manifestação do dia 6 de Junho de 75. Na imagem está assinalado o actual Presidente do Governo Regional dos Açores - “O PS, o PCP, o MDP/CDE e o MES condenaram a manifestação, promovendo uma contra-manifestação patriótica na semana seguinte, em 16 de Junho. O PPD, apesar de ter sido o principal apoio da manifestação, também apoiaria a contra-manifestação, para se demarcar dos actos subversivos ligados a esta. De todos os partidos que tinham participado nas eleições para a Assembleia Constituinte em 25 de Abril de 1975 apenas o CDS não a quis apoiar.”
In wikipedia
historiadosacores.tumblr.com
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