Nos últimos cinco anos, o astrofotógrafo Matt Harbison, de Chattanooga, no Tennessee, investiu mais de 500 horas na captura dos mínimos detalhes da constelação de Orion, um empreendimento imenso que culminou em uma imagem impressionante de 2,5 gigapixels. Em sua totalidade, o "Projeto Orion" é composto por 2.508 tomadas individuais meticulosamente costuradas juntas em um mosaico cravejado de estrelas. Em declaração, Harbison escreve que seu fascínio pela nebulosa começou na infância, durante acampamentos de escoteiros e, mais tarde, enquanto ia para o colégio e faculdade. |
Imagem completa do "Projeto Orion".
- "Orion estava sempre lá, aparentemente discreta. Sempre senti uma conexão com esse descobridor de caminhos cósmico. Grandes decisões e eventos em minha vida vieram e se foram, mas aquelas estrelas pareciam sempre encontrar seu caminho em minha consciência", disse ele.
Um close-up do "Projeto Orion".
Harbison começou fotografando Andrômeda em 2011 antes de mudar seu foco para Orion em 2013. Ele viajou do estado americano do Tennessee ao Texas para capturar a nebulosa em vários pontos e muitas vezes acampou com um grupo de astrofotógrafos em barracas a céu aberto.
Um close-up do "Projeto Orion".
A imagem apresentou muitos problemas desde o início, pois ele tinha que equilibrar e compensar as diferentes condições do céu a cada noite; alinhar-se à mesma posição das estrelas em relação a noite anterior. Além do desafio do software, havia também os problemas contínuos de hardware e as condições climáticas desafiadoras.
Um close-up do "Projeto Orion".
Depois de reunir centenas de fotos individuais, Harbison percebeu que precisava atualizar seu equipamento conforme o escopo da imagem aumentava. O projeto acumulou um total de 44 TB em 21 discos rígidos, 7 laptops e 3 desktops. Agora concluída, a imagem composta está disponível para exploração no site de Harbison.
VÍDEO
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