AVISO

OS COMENTÁRIOS, E AS PUBLICAÇÕES DE OUTROS
NÃO REFLETEM NECESSARIAMENTE A OPINIÃO DO ADMINISTRADOR DO "COMO UM CLARIM DO CÉU"

Este blogue está aberto à participação de todos.


Não haverá censura aos textos mas carecerá
obviamente, da minha aprovação que depende
da actualidade do artigo, do tema abordado, da minha disponibilidade, e desde que não
contrarie a matriz do blogue.

Os comentários são inseridos automaticamente
com a excepção dos que o sistema considere como
SPAM, sem moderação e sem censura.

Serão excluídos os comentários que façam
a apologia do racismo, xenofobia, homofobia
ou do fascismo/nazismo.

sexta-feira, 23 de outubro de 2020

Entre janeiro e agosto, SNS gastou 871 milhões a recorrer aos privados. É menos 3,8% do que em 2019

 




expresso.pt


O Serviço Nacional de Saúde (SNS) contratou aos prestadores privados 871,1 milhões de euros entre janeiro e agosto deste ano, o que representa uma redução de 3,8% face à média mensal do ano passado. A informação é avançada pelo “Jornal de Negócios”, que cita números do Ministério da Saúde.

Tendo em conta todos os gastos do SNS, as despesas com os privados situam-se este ano nos 12,3%, quando em 2019 eram de 12,7%. No entanto, de um ano para o outro aumentou o peso dos vales de cirurgia emitidos pelo SNS para os utentes em lista de espera, com um aumento de 13% na média mensal em relação ao ano passado. Além disso, houve outra área em que o SNS recorreu massivamente aos privados: a testagem à covid-19. Dos cerca de três milhões de testes já realizados, 1,3 milhões foram feitos no privado, e destes 37% foram pedidos e comparticipados pelo Estado.

“Tal como aconteceu na primeira fase da pandemia, o SNS poderá recorrer a outros sectores e se necessário utilizar a figura de requisição desses sectores”, disse na conferência de imprensa desta quinta-feira Marta Temido, ministra da Saúde, já depois de numa entrevista à TVI ter reagido à pressão de cinco ex-bastonários da Ordem dos Médicos para que envolvesse os privados nesta fase da pandemia: “Porque me estão a empurrar [para os privados]?”, questionou a ministra. Segundo o “Negócios”, que cita fonte oficial da tutela, o Ministério da Saúde não teve ainda necessidade de assinar nenhum acordo concreto de recurso do SNS aos privados.

Sem comentários:

Enviar um comentário