AVISO

OS COMENTÁRIOS, E AS PUBLICAÇÕES DE OUTROS
NÃO REFLETEM NECESSARIAMENTE A OPINIÃO DO ADMINISTRADOR DO "COMO UM CLARIM DO CÉU"

Este blogue está aberto à participação de todos.


Não haverá censura aos textos mas carecerá
obviamente, da minha aprovação que depende
da actualidade do artigo, do tema abordado, da minha disponibilidade, e desde que não
contrarie a matriz do blogue.

Os comentários são inseridos automaticamente
com a excepção dos que o sistema considere como
SPAM, sem moderação e sem censura.

Serão excluídos os comentários que façam
a apologia do racismo, xenofobia, homofobia
ou do fascismo/nazismo.

sexta-feira, 30 de outubro de 2020

Comissão da Reforma da Saúde Pública propõe ao Governo que juntas médicas passem a estar a cargo da Segurança Social

 



expresso.pt


A Comissão da Reforma da Saúde Pública recomendou ao Ministério da Saúde que a gestão das juntas médicas para emissão de atestados multiusos, que atribuem um grau de incapacidade, passe a estar a cargo da Segurança Social, diz o “Público”. 

Isto porque a maioria dos benefícios atribuídos por este documento é da responsabilidade do Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social (MTSSS).

Esta e outras medidas foram apresentadas à tutela em julho. A Comissão lembra que “os atrasos decorrentes da pandemia, que implica a mobilização de todos os recursos disponíveis das unidades de saúde pública não são por isso recuperáveis uma vez que o consumo anual de horas de trabalho médico para efeitos de junta médica é de 140.000 horas/ano”.

Os atestados multiusos são atribuídos após juntas médicas realizadas por autoridades de saúde que são, por norma, médicos de saúde pública. Porém, a Segurança Social também as realiza (verificação das incapacidades para o trabalho, de pessoas com deficiência, ou da ADSE, por exemplo), contratando médicos para tal. Isto leva a que uma pessoa possa ter de passar por várias juntas médicas, dependendo do que estiver em causa.

Por isso, propõe-se a criação de equipas constituídas por três médicos designados pela Segurança Social - em alternativa, um deles poderá ser designado pelo Ministério da Saúde. Desta forma, libertam-se os médicos de saúde pública das juntas médicas. 

A ideia é que “o sector da administração pública geradora dos benefícios para o cidadão se responsabilize pelo processo inerente à atribuição dos mesmos”. 

No caso da saúde, o atestado é necessário para isenção de taxas moderadoras. 

O grupo recomenda ao Ministério da Saúde que crie uma lista de doenças, a ser actualizada regularmente, que dê isenção directa sem necessidade de junta médica.

Ao “Público”, o Governo garante dar uma resposta à proposta em “breve”. 

Esta e outras soluções apresentadas à tutela têm em vista agilizar a realização das juntas médicas, cujos pedidos têm aumentado nos últimos anos e motivado milhares de queixas durante a pandemia.

Sem comentários:

Enviar um comentário