As feirinhas de eventos e parques de diversão mambembes resistem bravamente a morrer pelo interior do país. Ali encontramos de tudo, barraca da pescaria, do jogo de argolas, algodão doce, tiro ao "álvaro", carrinho de bate-bate, roda gigante, cachorro-quente, exposição de gado, enfim... um grande etcétera para causar nostalgia e arrancar lágrimas dos mais saudosistas que hoje moram em cidades grandes e já nem se lembravam mais o quão bom é ser matuto, mas diferente do que se pensa, as feirinhas tem uma origem bem distante. |
Tudo começou durante a Idade Média, na Europa, como um fenômeno econômico e social. Tratava-se de uma confluência organizada de mercadores em uma localidade cuja posição geográfica representasse alguma vantagem que permitisse estabelecer tratos comerciais durante vários dias e com periodicidade normalmente anual. Costumavam celebrar muito próximo das muralhas, em explanadas abertas que a expansão posterior das cidades terminou convertendo em praças fechadas com edifícios ao redor (origem dos mercados), muitos deles com função comercial estável. As feiras acabaram sofisticando as práticas comerciais e financeiras que estão na origem do denominado capitalismo comercial.
Mas se por um lado expandiram e se tornaram conglomerados e espigões onde tubarões do capitalismo tratam seus negócios, as feirinhas tradicionais seguiram seu curso, ainda que agora mais voltadas ao lazer e a diversão e incorporaram parques, circos, festivais e exposições. Este post mostra fotos desta era, primeira metade do século XX, em um percurso fotográfico com 29 impressionantes fotografias
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