(em atualização)
Foram detetados 14 casos de Covid-19 entre as equipas de Fórmula 1 que no passado fim de semana estiveram em Portimão, no Autódromo Internacional do Algarve, no Grande Prémio de Portugal. A notícia foi avançada pela TVI, que citou uma conferência de imprensa da Proteção Civil algarvia, e confirmada ao Observador pela Autoridade Regional de Saúde do Algarve.
As autoridades regionais acrescentaram ainda que foram registados outros 15 casos positivos na equipa de Sub-23 do Portimonense, antes e depois do jogo na Madeira com o Marítimo. De recordar que o Grande Prémio de Portugal causou polémica pela ausência de distanciamento social nas bancadas — as imagens foram partilhadas milhares de vezes nas redes sociais e os 27.500 espectadores assistiram à corrida em filas consecutivas e pouco separadas.
Por parte da Fórmula 1, ainda não existe qualquer informação ou confirmação oficial. Nos últimos meses, quando se tratou de um piloto infetado com a Covid-19, a Fórmula 1 revelou sempre os casos positivos com relativa celeridade, pelo que se depreende que estes 14 casos sejam entre o staff das equipas.
Depois do Grande Prémio, em que Lewis Hamilton conquistou a 92.ª vitória da carreira e se tornou o piloto mais vitorioso da história da Fórmula 1, o balanço do administrador do Autódromo foi positivo “Correu muito bem. Pilotos, equipas e FIA elogiaram a prova. A parte do público, não sendo perfeita, porque se tratou do primeiro evento desta dimensão em Portugal em tempo de pandemia, também foi boa. As pessoas, na generalidade, foram corretas, todas de máscara nas bancadas, com distanciamento entre si”, disse Paulo Pinheiro.
“Quando estamos a avaliar um evento com esta dimensão, só me falam do público… E a verdade é que, no geral, o comportamento foi correto. Não podemos fazer avaliações pelas imagens que apareceram nas redes sociais. Se são de lado, parece que as pessoas estão aglomeradas, quando existe espaço entre elas (…) Quando a DGS definiu o limite máximo de 27.500 pessoas, já tínhamos vendido os bilhetes e algumas bancadas tinham mais do que o permitido, então decidimos recolocar algumas na bancada central para cumprir as regras”, acrescentou o administrador, que reconheceu que estiveram em Portimão “mais 150 ou 200 do que o definido pela DGS”.
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