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sexta-feira, 6 de dezembro de 2019

Ao qu´isto chegou...



«Nem os britânicos, 
chefiados por uma aberração 
chamada Boris Johnson,
permitiram...»
«Já é degradante para o prestígio interno e internacional de um país acolher na sua capital uma reunião conspirativa de dois sociopatas mundiais como são o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, e o secretário de Estado norte-americano da Administração Trump, Michael Pompeo. O facto de o primeiro-ministro, António Costa, receber ambos os fora-de-lei transforma o caso numa situação trágica, porque expõe directamente o país às consequências do previsível agravamento da instabilidade global decorrente destes encontros. Afinal o espírito belicista da Cimeira das Lages – que afundou o Médio Oriente na crise de guerras sucessivas em que se encontra – continua bem vivo nos governantes portugueses. Depois de Barroso, cabe aos socialistas interpretar a segunda temporada.
Nem os britânicos, chefiados por uma aberração chamada Boris Johnson, permitiram que o encontro entre Netanyahu e Pompeo decorresse nas suas ilhas, simplesmente por não estarem disponíveis para acolher o chefe do governo israelita. Ao contrário do trabalhista Blair, em 1993, o conservador Johnson eximiu-se agora do complot.
Costa não.

Embora com a nuance, meramente formal, de receber os dois violadores das leis internacionais em separado, o facto é que eles fizeram anteriormente o trabalho sujo. O que quer tenham decidido em termos de agressão e operação de mudança de regime no Irão, “normalização” dos colonatos israelitas e anexação do Vale do Jordão na Cisjordânia – à revelia do direito internacional – e de um tratado de “defesa mútua” que, no limite, implica a mobilização da NATO no caso de Israel sofrer uma “agressão”, fizeram-no num contexto que envolve o governo da República Portuguesa.
António Costa, o seu ministro Santos Silva e a generalidade da equipa escolheram não se distanciar do gueto internacional formado pelo núcleo de países responsáveis por uma nova fase de desestabilização belicista internacional. Isolaram-se, por uma vez, da sua querida União Europeia e logo pelos piores motivos. Tornaram-se parceiros das agressivas fugas para a frente de dois regimes desacreditados, desesperados, fora de lei, afundados em escândalos de corrupção, violência, racismo e xenofobia como são os de Trump e Netanyahu.
Os portugueses não se pronunciaram para que os seus votos fossem usados desta maneira irresponsável.»
 José Goulão n´O LADO OCULTO

conversavinagrada.blogspot.com

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