AVISO

OS COMENTÁRIOS, E AS PUBLICAÇÕES DE OUTROS
NÃO REFLETEM NECESSARIAMENTE A OPINIÃO DO ADMINISTRADOR DO "COMO UM CLARIM DO CÉU"

Este blogue está aberto à participação de todos.


Não haverá censura aos textos mas carecerá
obviamente, da minha aprovação que depende
da actualidade do artigo, do tema abordado, da minha disponibilidade, e desde que não
contrarie a matriz do blogue.

Os comentários são inseridos automaticamente
com a excepção dos que o sistema considere como
SPAM, sem moderação e sem censura.

Serão excluídos os comentários que façam
a apologia do racismo, xenofobia, homofobia
ou do fascismo/nazismo.

segunda-feira, 5 de abril de 2021

VÍDEOS - A performance empolgante de 'Proud Mary' de Tina Turner na TV italiana em 1971


 

John Fogerty disse uma vez que concebeu os compassos de abertura de "Proud Mary", em imitação da Quinta Sinfonia de Beethoven. É uma associação incomum para uma música sobre um barco a vapor, mas funciona como um gancho de blues rock clássico. A maioria das pessoas diria, no entanto, que a música não chegou de verdade até que Tina Turner começou a cantá-la no fim de 1969. De fato, a música de trabalho do álbum Bayou Country, do Creedence Clearwater Revival era "Born on the Bayou".


"Proud Mary" ajudou Tina a voltar aos palcos após uma tentativa de suicídio no ano anterior. Sua versão, lançada como single em janeiro de 1971, plantou as sementes de sua libertação como artista e mulher, trazendo um grande sucesso de crossover para Ike e Tina. Sua versão da música chegou ao número 4 na parada pop da Billboard, vendeu mais de 1 milhão de cópias e rendeu a Tina o primeiro de seus 12 prêmios Grammy. Veja ela, Ike e as Ikettes cantando ao vivo na TV italiana, abaixo.

É uma parte tristemente irónica de sua história que o sucesso de "Proud Mary" também ajudou Tina a comer o pão que o diabo amassou em um relacionamento abusivo com seu parceiro musical e marido Ike por mais cinco anos, até que ela finalmente o deixou em 1976.

Ela passou as décadas seguintes contando sua história ao chegar à fama internacional como artista solo, em memórias, entrevistas e no filme biográfico "Tina - A Verdadeira História de Tina Turner" ("What's Love Got to Do with It"), de 1993.

No novo documentário da HBO, Tina, conta a história novamente, mas também inclui a resposta cansada a ela. Questionada em 1993 por que ela não foi ver o filme biográfico, ela respondeu que a história foi realmente escrita para que ela não precisasse mais discutir o assunto.

- Eu não gosto de ficar falando sobre isso ... esse lembrete constante, não é tão bom. Não estou muito feliz com isso."

Como todos os músicos, Tina gosta de falar sobre música. "Proud Mary", surgiu quando ela e Ike ouviram uma fita de audição da música e decidiram improvisar uma versão mais R&B. Ela pode ter dado crédito a Ike pela ideia, mas a execução foi toda dela (e das Ikettes), e a música se tornou um marco em seu ato solo por décadas.


www.mdig.com.br


Sem comentários:

Enviar um comentário