
Esta quinta-feira, os líderes dos principais partidos da extrema-direita francesa e portuguesa encontraram-se na sede do Rassemblement Nacional, em Paris. O encontro, que faz parte da estratégia do Chega de assumir a proximidade com as formações “nacionalistas”, pretendia marcar relações de “cooperação e amizade” entre ambos. Mas acabou por ser notícia porque o “nacionalismo” francês chocou com os interesses das famílias portuguesas residentes neste país.
Depois do evento, Marine Le Pen deu uma entrevista à Rádio Alfa na qual se mostrou contra o ensino da língua portuguesa aos filhos de imigrantes na educação nacional francesa. Em França, os alunos podem ter aulas de língua e cultura do país de origem.
Só que, para a líder do RN o ensino do português, assim como o das outras línguas de origem, não tem cabimento no sistema educativo oficial do seu país. “O papel da educação nacional francesa é de fazer franceses os filhos dos imigrantes”, afirmou Marine Le Pen.
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