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quarta-feira, 14 de outubro de 2020

O primeiro mês de aulas com covid-19 teve casos positivos “abafados” e professores a mudar de carreira

 

O agrupamento de escolas Óscar Lopes, em Matosinhos, foi o primeiro da cidade a iniciar as aulas.


Denúncia é feita pelo sindicalista Mário Nogueira, que ainda assim diz que a transparência tem sido “a norma”. Já há professores a parar de ensinar para ir explorar outras áreas. Reforço de funcionários não chega, Ministério promete mais em janeiro


Há escolas cujas direções “optam por não divulgar” e “abafam” casos positivos de covid-19, denuncia Mário Nogueira, secretário-geral da FENPROF. Em declarações ao jornal “i”, o sindicalista diz que lhes chegam “relatos de escolas em que inclusivamente é dito aos professores que não divulguem o problema no exterior da escola. Supostamente é para não criar alarmismo, mas é estranho.”

Mário Nogueira sublinha que esta “não é a norma”, dado que a maior parte das escolas tem sido transparente. Este é também o ponto de vista de Filinto Lima, da Associação de Diretores de Agrupamentos e Escolas Públicas: “Não devemos alarmar mas sim informar e ser verdadeiros. E é com este equilíbrio que as escolas têm atuado”.

Uma atuação que, de resto, está a ser feita com grande pressão, dada a escassez de professores, argumenta Filinto Lima: “Alguns professores já começam a meter licença sem vencimento, ou seja, estão a querer experimentar outras áreas, e o futuro deles pode ser noutras áreas, podem deixar o ensino”, explica.

No novo Orçamento do Estado para 2021, está prevista a vinculação de três mil funcionários nas escolas a partir de janeiro. “Acredito que seja um passo definitivo para se deixar de falar de uma escassez crónica destes funcionários”, disse Filinto Lima ao “Jornal de Notícias”. No entanto, para já, o reforço “temporário” é só de 1500 pessoas. “São 1500 para 811 agrupamentos e quase 5000 escolas - é uma gota no oceano”, disse ao “JN” Manuel Pereira, da Associação Nacional de Dirigentes Escolares.



expresso.pt

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