UM ORÇAMENTO QUE AUMENTA OS IMPOSTOS EM 2.839 MILHÕES €, QUE CONGELA PENSÕES SUPERIORES A 659€ E QUE AUMENTA AS DE VALOR INFERIOR APENAS ENTRE 2,6€ E 4,2€ POR MÊS E SÓ PARA ENTRAR EM VIGOR EM 1/8/2020, QUE CONGELA NOVAMENTE OS SALÁRIOS DOS TRABALHADORES DA FUNÇÃO PÚBLICA, QUE REDUZ A DESPESA COM A EDUCAÇÃO E NÃO REFORÇA AS TRANSFERÊNCIAS DO OE PARA O SNS, EM QUE O INVESTIMENTO PÚBLICO É INSUFICIENTE POIS É POUCO SUPERIOR AO CONSUMO DE CAPITAL FIXO, É CERTAMENTE UM ORÇAMENTO DE AUSTERIDADE. É PRECISO FALAR VERDADE AOS PORTUGUESES.
Um comportamento que desacredita os governos a nível da opinião pública é quando negam ou procuram esconder a realidade, ou então quando dizem uma coisa e fazem outra, ou prometem e sistematicamente não cumprem. Falar sempre verdade aos portugueses, por mais dura que ela seja, devia ser um princípio sagrado para todos os governos. Tudo isto vem a propósito do Orçamento do Estado para 2021, em relação ao qual o governo não se cansa de repetir que não é um orçamento de austeridade, quando na verdade é de austeridade até porque os meios que o Estado dispõe são limitados, a não ser que não se esteja dominado pela obsessão do défice e se aumente a divida pública, que se corrija as graves injustiças fiscais que beneficiam os grandes grupos económicos nacionais e estrangeiros e que se combata com eficácia o enriquecimento ilícito. Mas é em demasia. Para concluir que é de austeridade a mais basta analisar o OE- 2021 com objetividade e verdade. É o que vamos fazer neste estudo utilizando os dados do próprio governo do Relatório do OE-2021.
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