Ceia da Silva, do PS, era até agora presidente do Turismo do Alentejo e Ribatejo
António Ceia da Silva foi eleito presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) do Alentejo, depois de ter vencido Roberto Grilo nas eleições indiretas disputadas hoje, dia 13 de Outubro.
Na única CCDR em que havia mais do que uma lista concorrente, a luta acabou por se revelar renhida, com o socialista Ceia da Silva, atual presidente da Entidade Regional de Turismo do Alentejo e Ribatejo, a arrecadar 508 votos, contra os 425 votos conseguidos por Roberto Grilo, que é o atual presidente da CCDR alentejana e avançou com uma candidatura independente.
Como vice-presidente, foi eleito Aníbal Silva, numa votação paralela que envolveu apenas os presidentes das Câmaras da região. Já o colégio eleitoral que elege o presidente das CCDR, no novo modelo hoje estreado, é composto por todos os eleitos para a Câmara, no poder e da oposição, e por todos os elementos das Assembleias Municipais, incluindo os presidentes das Juntas de Freguesia.
Num texto enviado às redações, onde explicou as razões da sua candidatura e os objetivos a que se propõe, António Ceia da Silva preconizava uma «nova CCDR Alentejo com os olhos no futuro», defendendo que era necessário modernizar esta entidade e «prepará-la para os desafios da internacionalização».
«Como é possível que o sítio da CCDR Alentejo na Internet não esteja disponível em Inglês, ou mesmo em Espanhol, quando todos os dias falamos em cooperação transfronteiriça?», interrogou.
O até agora presidente da Entidade Regional de Turismo do Alentejo e Ribatejo prometeu, ainda, defender «junto do primeiro-ministro, das várias tutelas e da própria Comissão Europeia, todos os projetos necessários ao desenvolvimento da Região, os maiores e os mais pequenos é aliás o que tenho feito no Turismo».
«Falo do Hospital Central do Alentejo, a construir em Évora, mas também da melhoria do serviço nas infraestruturas existentes, em Portalegre, Beja e Santiago do Cacém; no domínio das acessibilidades, da ligação da A23 à A6 – fundamental para o desenvolvimento do Alto Alentejo – da eletrificação e modernização da ferrovia no Baixo Alentejo, da construção da autoestrada até à sua capital e, numa segunda fase, à fronteira de Ficalho, investimento fulcral que irá ligar três pontos nevrálgicos, Sines-Beja e o aeroporto – Espanha; da dinamização comercial, precisamente, desta infraestrutura aeroportuária e da ligação ferroviária Sines-Caia, que, e bem, este Governo colocou finalmente em marcha e, claro, da extensão e ampliação dos investimentos do Porto de Sines, que dependem em larga medida da finalização daquela», precisou, na nota que enviou aos jornais.
Quanto à sua visão para a CCDR do Alentejo, Ceia da Silva apontava, entre outros, o objetivo de a tornar «mais ativa e com redobrada capacidade de intervenção política», prometendo ainda implementar «um modelo de governação participativa, que valorize o papel dos autarcas, mas também o da sociedade civil» e aproximar-se da academia, nomeadamente da Universidade e dos Politécnicos da região.
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