AVISO

OS COMENTÁRIOS, E AS PUBLICAÇÕES DE OUTROS
NÃO REFLETEM NECESSARIAMENTE A OPINIÃO DO ADMINISTRADOR DO "COMO UM CLARIM DO CÉU"

Este blogue está aberto à participação de todos.


Não haverá censura aos textos mas carecerá
obviamente, da minha aprovação que depende
da actualidade do artigo, do tema abordado, da minha disponibilidade, e desde que não
contrarie a matriz do blogue.

Os comentários são inseridos automaticamente
com a excepção dos que o sistema considere como
SPAM, sem moderação e sem censura.

Serão excluídos os comentários que façam
a apologia do racismo, xenofobia, homofobia
ou do fascismo/nazismo.

quinta-feira, 8 de outubro de 2020

08 de Outubro de 1856: Tem início a Segunda Guerra do Ópio


 A Segunda Guerra do Ópio, conflito armado entre Reino Unido e França contra a dinastia Qing, da China, teve início em 8 de Outubro de 1856.

Num esforço para expandir os seus territórios na China, o Reino Unido pediu às autoridades Qing para renegociar, em 1854, o Tratado de Nanquim Osm, para exercer o livre comércio em toda a China, legalizar a venda do ópio, suprimir a pirataria, regular o tráfego de trabalhadores semiescravos e permitir ao embaixador britânico residir em Pequim.

A guerra que se instalou pode ser vista como continuação da Primeira Guerra do Ópio (1839-1842). Em 8 de Outubro de 1856, oficiais dos Qing abordaram o Arrow, navio chinês registado em Hong Kong, na posse dos britânicos, suspeito de pirataria e contrabando. Doze chineses foram presos. Oficiais britânicos em Cantão pediram a libertação dos navegantes afirmando que o navio estava protegido pelo Tratado de Nanquim. Insistiram que os soldados Qing haviam insultado sua bandeira. 

Apesar de estar às voltas com a Rebelião da Índia, os britânicos responderam ao incidente do Arrow em 1857, atacando Guangzhou a partir do rio das Pérolas.

A França,  Estados Unidos e Rússia receberam convites para juntar-se ao Reino Unido. Paris juntou-se à ação britânica contra a China, provocada pela execução do missionário padre Auguste Chapdelaine, na provincia de Guangxi. Os outros dois países mantiveram-se à margem.

A armada britânica, comandada por lorde Elgin, e a francesa, do almirante Gros, ocuparam Guangzhou no final de 1857. Formou-se um comité e o governador da província, Bo-gui, permaneceu no seu posto a fim de “manter a ordem” em nome dos invasores.

A coligação  dirigiu-se para o norte a fim de tomar os fortes de Taku, em Maio de 1858. Em Junho, a primeira parte da guerra concluiu-se com o Tratado de Tianjin, firmado também pela Rússia e pelos Estados Unidos, que em conjunto com o Reino Unido e a França teriam direito a instalar legações diplomáticas em Pequim. Além disso, dez novos portos seriam abertos ao comércio internacional, todos os navios estrangeiros passariam a ter direito de navegar pelo rio Amarelo, entre outras condições.

Em 26 de Setembro de 1860, uma força anglo-francesa chegou a Pequim, tomando a cidade em 6 de Outubro. O imperador Xianfeng nomeou o seu irmão e fugiu para o Palácio de Verão, situado em Chengde. 

O Tratado de Tianjin foi estendido e ratificado pelo irmão do imperador, príncipe Gong, na Convenção de Pequim de 18 de Outubro de 1860, enquanto as potências ocidentais ocupavam Pequim e era incendiado o Antigo Palácio de Verão. Assim terminou a Segunda Guerra do Ópio.

wikipedia (imagens)


Ly-ee-moon, uma das embarcações que realizava o comércio do ópio

O cerco ao Palácio de Verão


 estoriasdahistoria12.blogspot.com 

Sem comentários:

Enviar um comentário