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sábado, 25 de janeiro de 2020

Escárnio e mal dizer... - Engraçado... como gente que não acredita na Nª. Senhora de Fátima... E que politicamente, acredita em milagres de alquimia.



António Jorge (in facebook)

Escárnio e mal dizer...
- Engraçado... como gente que não acredita na Nª. Senhora de Fátima... E que politicamente, acredita em milagres de alquimia.
Vamos descobrir Angola...
De um momento para o outro, sem que antes se prenunciassem publicamente sobre o assunto, vejo alguns ditos de esquerda, que se sentem enganados, e incomodados com a Isabel dos Santos e do seu pai, e com a pujança da força da desinformação na comunicação social da direita e do colonialismo, em Portugal e no Mundo.
Eu pelo menos tenho a vantagem de responder a esses e mostrar, que mesmo em Angola, eu publicamente denunciava nas redes sociais, nas minhas páginas e até algumas do MPLA, a situação imoral da corrupção. Está escrito, se quiserem mostro... dezenas de textos meus, contra Ministros e Directores-Gerais, e até mesmo um antigo chefe da Casa Civil da Presidência da República de Angola, que aqui deixo o nome: José Leitão Costa e Silva, e que era e é... o acionista maioritario do grupo GEMA em Angola, e um dos acionistas do Finibanco... que em 2011, se integrou no Montepio em Portugal.
Enfim - Esquemas!
Da direita não me admira o dizerem atoardas e terem uma visão racista e colonialista sobre Angola e os angolanos. Admira-me sim, certos figurões de esquerda que se acham ideologicamente ofendidos, e como não conhecem o processo histórico, alinham na mal dizência em coro com a direita mais reacionária.
Desde há 7 anos que falo sobre a corrupção em Angola... e dei luta, de tal forma, que mesmo sendo eu estrangeiro... incomodava gente muito importante, e que até se juntaram, para me expulsarem de Angola... não conseguiram... mas acabariam por ilegalizar... através da manipulação ilícita o Serviço de Estrangeiros de Angola, as minhas condições legais para trabalhar, por falta de renovação da minha residência em Angola... e que eu só conseguiria resolver, dois meses antes do meu regresso a Portugal... numa altura, em que nem mesmo por ordem da casa civil da presidência da república, os SME, se dignaram a entregarem-me a renovação do meu cartão de residente.
Que só acabaria por resolver em 2017, com o secretário de Estado do Ministério do Interior.
Fiz frente para impedir destruírem a Mensagem, que já era a maior livraria de Angola, mas... para esconderem o processo fraudulento e de roubo do património ao Estado - pertencente ao Ministério da Cultura de Angola... e apagarem em tempo útil os registos contabilisticos da empresa, bem como os registos dos valores desviados de forma sistemática em proveito próprio... diariamente, tendo inclusive feito desaparecer, os arquivos do caixa e da contabilidade.
Assim, fiquei sem condições para dirigir a Livraria Mensagem e Editora, hoje na falência.
- Não pagam as rendas à ENSA, já andará em mais de um milhão de dólares em divida, desde que eu saí da livraria em 2013, no entanto não se sabe como funciona ainda de porta aberta... para venderem desde há mais de dois anos, parte importante do património que era meu, através da minha mulher que é angolana e sócia, da Editora e da Livraria Técnica e Cientifica.
O ex. ministro da educação de Angola, António Burity da Silva Neto Bravo... segundo consta... comprou uma universidade portuguesa, com diamantes e transferências bancárias, vindas de um paraíso fiscal, das Ilhas Caiman.... e o tribunal em Portugal ainda não descobriu nem sequer sabe... como foi pago e com que dinheiro... tendo estado presos alguns portugueses ligados à superestrutura dessa universidade, relacionado com a venda dessa instituição académica... que é a maior universidade privada de Angola, construída onde antes era uma escola primária, que foi usurpada... pelo mesmo figurão.
Para se ter uma opinião válida sobre Angola, é preciso conhecer o processo, desde muito antes da sua independência em 11 de novembro de 1975.
- Agostinho Neto, ia no avião com a sua companheira e mulher, a Maria Eugénia, que tem origem portuguesa... do Canadá para a Inglaterra, a fim de dar uma conferência em Londres, quando soube da revolução do 25 de abril em Portugal.
Angola não estava ainda preparada para a independência, devido ao esforço e à força da assimilação provocada pelo colonialismo português.
E muito da evolução da guerra em Angola, foi transformada numa guerra em banho Maria, a partir de certa altura, e que vem do êxito das políticas da psico-social, levada a cabo durante a guerra colonial, precisamente pelo General Costa Gomes, e que viria a ser PR portuguesa, entre 30 de setembro de 1974 a 13 de julho de 1976, substituindo na presidência, o anterior, o General António de Spinola, após a tentativa do golpe, conhecido, como golpe da maioria silenciosa em 28 de setembro de 1974... precisamente e também direcionado fundamentalmente, contra Angola e o MPLA, a fim de condicionar a independência de Angola, a uma solução de minoria branca e do tipo neo-colonialista.
"Claro que o contexto da guerra colonial em Angola, para se perceber o relativo êxito político e militar português, que assenta num enorme esforço de guerra militar e dos muitos e dispendiosos meios de guerra utilizados, conjuntamente com a psico-social.
Muito diferente da situação em Moçambique e principalmente na Guiné.
- Na guerra colonial, Costa Gomes tem uma estratégia original e diferente das de Spinola e Kaúlza de Arriaga.
Segundo Costa Gomes, a base da acção bélica na guerra contra-subversiva deveria centrar-se em “servir as populações”. A guerra, dizia o general, devia ser feita «não contra os guerrilheiros», mas «a favor das populações» e acrescentava «não tínhamos por principal missão combater os movimentos de libertação, mas recuperar as populações». Defender as populações, afastando-as da guerrilha, assegurando o seu bem-estar, a ordem e a paz social.
A utilização da violência deveria ser o mais possível focalizada.
Em 1970 torna-se comandante da Região Militar de Angola, onde procede à remodelação do comando-chefe e defende um entendimento militar com a UNITA, contra o MPLA e a FNLA".
Por outro lado, o MPLA, teve imensas dificuldades para se afirmar no contexto da OUA - Organização de Unidade Africana... e até mesmo nas suas relações com a antiga URSS, que desconfiava do MPLA, devido à sua natureza étnica, a de ser um movimento multirracial, desde a sua génese: constituído por negros, mestiços e brancos, em luta pela independência de Angola.
Por isso a União Soviética, não fornecia o armamento ao MPLA durante a guerra colonial, e o que chegou a certos sítios de África, era destinado ao PAIGC, para a guerra na Guiné.
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O apoio ao MPLA, vinha dos países não alinhados e o seu armamento da Ex. Jogoslávia.
continua...
António Jorge - editor e livreiro em Angola


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