“A saúde é um direito, sem ele nada feito” e “Pediatria no Garcia faz falta noite e dia” gritaram dezenas de utentes à frente do Ministério, pouco antes de aprovarem por “unanimidade e aclamação” um manifesto entregue ao gabinete da ministra da Saúde, Marta Temido.
A porta voz da Comissão de Utentes da Saúde de Almada, Luísa Ramos, afirmou aos jornalistas que “o Ministério da Saúde e o Governo são os responsáveis por não se responder ao problema” que tem vindo a afetar as urgências pediátricas do Garcia de Orta.
“Não podemos ficar à espera da burocracia. A senhora ministra e o Governo são responsáveis por não se resolver o problema e andamos nesta questão, que era provisória. Receamos que se torne definitiva”, frisou Luísa Ramos.
A responsável adiantou também que as comissões de utentes ficaram “muito preocupadas” com as “discrepâncias entre as declarações” de Marta Temido e do presidente do conselho de administração do Hospital Garcia de Orta, nomeadamente quando a ministra disse que, “talvez em março”, as urgências noturnas seriam reabertas, enquanto a administração hospitalar apontava como “irrealista essa abertura” no prazo previsto.
RCP // MCL
Lusa/fim
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