Apesar de pequeno em território, o nosso país possui uma fauna e flora muito variadas. Existem mesmo animais que poucos imaginam que existem em Portugal.
Apesar de ser um país pequeno, Portugal é muito rico em termos de biodiversidade. De norte a sul do país existe uma grande variedade de fauna e flora características de cada local. Também para a elevada biodiversidade encontrada em Portugal contribuem os arquipélagos dos Açores e da Madeira. Alguma da fauna típica do nosso país é totalmente desconhecida pelos estrangeiros e até mesmo pelos próprios portugueses. Aqui ficam 8 exemplos…
1. Urso pardo
O urso pardo, provavelmente extinguiu-se entre o século XVII e XIX embora no século XX alguns foram vistos temporariamente, vindos das serras de Espanha. Recentemente (2005) foram encontradas pegadas de urso-pardo em Peña Trevinca a apenas cerca de 20 km de Portugal (Parque Natural de Montesinho). Acredita-se que durante estes últimos anos, o êxodo rural, o aumento da área de carvalhal e do número de ungulados selvagens, foi favorável à expansão do urso-pardo, nesta região da Península Ibérica.
2. Veado Vermelho
Em Portugal o veado-vermelho foi quase extinto no século XX, mas seus números tem aumentado. Atualmente a espécie ocorre em áreas ao longo da fronteira com Espanha, estando representada nas áreas protegidas do Parque Natural da Serra de São Mamede, Parque Natural de Montesinho e Parque Natural do Tejo Internacional. Apesar de ainda ser relativamente raro, é considerada uma espécie em expansão. No Montesinho é uma importante presa natural do lobo-ibérico. O veado-vermelho foi também introduzido em outras áreas do país como a Tapada Nacional de Mafra e a Tapada Nacional de Vila Viçosa. Na década de 1990 foi reintroduzido na Serra da Lousã, no centro de Portugal.
3. Corço
Em Portugal, a corça ocorre principalmente no norte e ao longo da fronteira com a Espanha. Áreas protegidas com populações de corças são o Parque Nacional da Peneda-Gerês, Parque Natural de Montesinho, Parque Natural do Alvão e o Parque Natural do Douro Internacional. Recentemente registou-se o seu retorno à Reserva Natural Serra da Malcata.
4. Lontra
Portugal é quase um caso isolado na distribuição e abundância da lontra, uma vez que apresenta uma população distribuída regularmente pelo território e numa situação de relativa abundância, sendo das poucas populações viáveis ainda existentes. Principalmente nos países industrializados da Europa Ocidental, tem-se verificado um decréscimo acentuado das populações de lontras.
5. Esquilo Vermelho
O esquilo-vermelho ou esquilo-vermelho-eurasiático (Sciurus vulgaris) é uma espécie de esquilo pertencente ao género Sciurus. É um roedor omnívoro que habita árvores, sendo muito comum por toda a Eurásia. Em Portugal, o esquilo-vermelho desapareceu no século XVI, mas nos anos 1990 populações vindos da Espanha voltaram a colonizar o norte do país.
6. Cegonha Preta
Tem cerca de um metro e meio de comprimento e dois metros e cinco de envergadura. A plumagem é quase toda preta, com reflexos metálicos esverdeados, as partes brancas resumem-se ao ventre e ao peito o meu bico e as patas são vermelho vivo. O voo é muito semelhante ao da cegonha branca, no entanto é menos dependente das correntes ascendentes, ganhando altitude facilmente através de lentas batidas das suas grande asas. Sobrevive principalmente nos troços internacionais dos nosso três maiores rios (Douro, Tejo e Guadiana), e só em locais extremamente inacessíveis, verdadeiras fortalezas naturais.
7. Foca Monge
A Foca Monge do Mediterrâneo (Monachus monachus), também conhecida por lobo-marinho é talvez o membro da família das focas mais ameaçado de extinção. É um animal robusto que pode atingir os 400 quilos e os 4 metros de comprimento, no caso dos machos; e os 2,30 metros no caso das fêmeas.
8. Muflão
O Muflão ou Muflão-europeu (Ovis ammon musimon), do francês mouflon e do inglês mouflon, moufflon ou mufflon, é um mamíferoovino selvagem pertencente ao género Ovis. É uma espécie de carneiro selvagem. Acredita-se que seja um dos dois antepassados de todas as raças modernas de carneiros domésticos. É castanho-avermelhado com uma listra escura na lateral, e possui partes brancas na lateral e no ventre. Os machos possuem chifres e as fêmeas os possuem ou não. Caracteriza-se pelos grandes chifres recurvados, cerca de 1,25 metros de comprimento e 0,70 metros de altura na cernelha, e pesando de 40 a 50 kg. Tem pelagem curta, espessada no inverno, e é actualmente considerado um animal raro. É também o único capríneo cinergético de Portugal.
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