SEM PAPAS NA LÍNGUA
Leio por aí alguns pseudo progressistas ainda acreditam estranhamente na inocência de Sócrates e por outro lado têm certezas da culpa de outros fachos da direita.
Que raio de discrepância é esta ?
Isto deixa-me sempre confuso e de pulga atrás da orelha e não é a treta (a desculpa encapotada e a simpatia pelo "menino de ouro" de que é preciso existirem provas (AINDA QUEREM MAIS) para
condenar o Sócrates ou outros cidadãos, que me convence.
Claro que abomino a prática que se condenem cidadãos sem provas e que sem mais nem menos se julguem os mesmos na praça pública, nos jornais, televisão, etc, mas estas dualidades por corruptos já há muito tempo que não me surpreendem já que há por aí toneladas de amores platónicos pelos xuxas com fé e esperança de que os mesmos se regenerem e deixem de ser os gatunos e vigaristas que têm provado ser ao longo dos anos.
Esta preocupação que alguns têm que por parte da "Justiça" haja a preocupação de condenar o Sócrates e outras aves de rapina sem provas, aproxima-se muito da ideia de que a corrupção só existe numa determinada cor partidária o que não é verdade, já que ao longo de todos estes anos os portugueses já conhecem infelizmente os antros de vigaristas, agiotas, políticos corruptos e o manancial da corja que tem empobrecido Portugal e os portugueses.
Ter dúvidas para uns e certezas para outros parece-me uma opção doentia e descabida ou uma obsessão de que no PS se poderá confiar politicamente para que este não roube o povo todos os dias nas mais variadas maneiras e golpadas.
Há por aí gente que se supera na camuflagem política mais os próprios camaleões.
António Garrochinho
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