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sexta-feira, 9 de abril de 2021

Pablo Iglesias deixa liderança do Podemos


 expresso.pt /


O partido de esquerda populista Podemos enfrenta pela primeira vez a sucessão de um líder. Pablo Iglesias, antigo vice-primeiro-ministro espanhol, anunciou esta sexta-feira que não voltará a concorrer a secretário-geral da força política que fundou em 2014. É hora, defende de “renovação” e de um estilo “mais coral”.

Iglesias explicou numa entrevista à televisão pública TVE que decidiu deixar o cargo depois de já o ter ocupado em três mandatos. “Quando voltar a haver congresso, é lógico que haja renovação. Temos um sistema que garante que os cargos se vão renovando”, afirmou.

Professor universitário de 42 anos, Iglesias foi vice-primeiro-ministro entre janeiro de 2020 e o passado dia 31 de março, quando saiu para se candidatar a presidente da região de Madrid nas eleições do próximo dia 4 de maio.

Sucessora designada, mas ressalvando a diversidade

Quando Iglesias saiu do Governo de Pedro Sánchez, em que o Podemos é parceiro de coligação do Partido Socialista Operário Espanhol (PSOE, centro-esquerda), foi substituído como vice-primeiro-ministro por Yolanda Díaz, até então ministra do Trabalho (que reteve essa pasta). Agora parece apostar nela como putativa sucessora.

“Fá-lo-á melhor do que eu e levará a Unidas Podemos a um resultado muito melhor”, afirmou, referindo-se à aliança entre o Podemos e a Esquerda Unida, agremiação de forças que inclui o Partido Comunista de Espanha, no qual Díaz milita.

A seu ver a ministra “traz mais, soma mais” e “o seu estilo vai ser muito difícil de atacar”. Iglesias reconhece, pois, a imagem de trato difícil que se lhe colou à pele desde que fez nascer o Podemos a partir das manifestações e ocupações anti-austeridade da década passada. Com Díaz, acredita, “a minha formação política pode ganhar as próximas eleições”. Ressalva, porém, a necessidade de proteger a “diversidade” interna do Podemos, nomeadamente através de uma liderança “mais coral”.

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