As exportações de vinhos nacionais aumentaram 3% em 2020, dando continuidade ao crescimento verificado desde 2017, segundo reporta a Informa D&B com base num estudo da DBK. O resultado ganha ainda mais relevância considerando que o número de empresas presentes no sector diminuiu no último ano.
Os 844 milhões de euros exportados em 2020 provieram de 1.360 empresas, o que representa uma queda de 1,3% em relação a 2019. Simultaneamente, as importações de vinho também diminuíram, com a contração de 4,1% a contribuir, juntamente com a expansão das exportações, para o aumento do superavit comercial no sector.
Os 650 milhões de euros registados em 2019 passaram a 682 milhões em 2020.
As vendas para o exterior foram destinadas sobretudo à União Europeia, que contabilizou cerca de 60% destas operações. França e o Reino Unido foram os principais importadores de vinhos nacionais, representando, respetivamente, 13% e 11%.
Já em termos produtores, a região do Douro/Porto é a que gera um maior volume, com 26%, à qual se segue Alentejo e Lisboa, com 15%, o Minho, com 12,5%, e as Beiras, com 11%. O volume provisório da produção de vinho na campanha 2020/21 caiu para os 6,3 milhões de hectolitros, uma diminuição de 3,5% em relação à anterior campanha.
Esta havia observado um crescimento de 7,7% na produção.
As 1.360 empresas do sector representam 10.900 trabalhadores, o que significa uma estrutura média de 8 trabalhadores por empresa. O relatório destaca ainda que apenas 30 das empresas contabilizadas empregam mais de 50 colaboradores.
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