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quinta-feira, 18 de fevereiro de 2021

Alemanha pede restrições mais rígidas para o Facebook

 O pedido surge depois da decisão do Facebook em bloquear conteúdo nas redes sociais na Austrália. Uma forma de retaliação contra as medidas australianas que impunham à empresa que pagasse pela utilização de notícias.

As empresas de notícias alemãs pediram que fosse aplicada uma regulamentação mais rígida ao Facebook esta quarta-feira, 18 de fevereiro, segundo a “Reuters”. 

A solicitação surge depois da decisão do Facebook de bloquear conteúdo nas redes sociais na Austrália.

“Já é hora de os governos de todo o mundo limitarem o poder de mercado das plataformas de gatekeeper”, disse Dietmar Wolff, presidente-executivo da Associação Alemã de Editores de Jornais e Editores Digitais (BDZV), em comunicado. Wolff acrescentou que, se o Facebook começar a oferecer o seu próprio conteúdo noticioso, este deve ser regulamentado como sendo uma empresa de media global.

A 28 de janeiro, a Alemanha já tinha anunciado que iria limitar o Facebook. Andreas Mundt, representante do órgão regulador da concorrência alemão considerou o Facebook  “um ecossistema que se estende por vários mercados, uma posição quase incontestável de poder económico”.

As restrições na Alemanha acontecem depois de, na Austrália, o Facebook ter adotado uma postura intransigente em relação a uma nova proposta de lei australiana que responsabiliza a rede social, a Google e outras plataformas pelo pagamento de conteúdos jornalísticos às empresas que os produzem. Em resposta, a empresa liderada por Mark Zuckerberg escolheu bloquear a partilha de ligações a publicações australianas, impedindo ao mesmo tempo os utilizadores de ver ou partilhar conteúdo noticioso quer australiano quer internacional.

“As ações do Facebook para afastar a Austrália hoje, cortando os serviços de informação essenciais sobre saúde e serviços de emergência, foram tão arrogantes quanto dececionantes”, escreveu o primeiro-ministro australiano Scott Morrison no Facebook.

Para o primeiro-ministro da Austrália, “estas ações só veem confirmar as preocupações cada vez maiores de países estão expressando sobre o comportamento das empresas de Big Tech que pensam ser maiores do que os governos e que as regras não se devem aplicar a eles”.

 

 jornaleconomico.sapo.pt

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