Ex-deputado julgado por prevaricação, tráfico de influência e falsificação alega que pediu o dinheiro a dono de hospital. Empresário, autarca, vereadores e técnicos também arguidos.
O ex-deputado do PSD Agostinho Branquinho, acusado pelo Ministério Público de ter recebido 225 mil euros do dono do Hospital Privado de Valongo a troco de isenções e de influências junto de autarcas locais para viabilizar a construção da unidade de saúde, justifica a verba com um empréstimo do próprio Joaquim Teixeira, dono do empreendimento e também arguido.
O ex-secretário de Estado da Saúde garante que é amigo do empresário há 45 anos e que já o reembolsou, em grande parte com dinheiro da venda de um apartamento.
No requerimento de abertura de instrução do processo, que a juíza Isabel Ramos já remeteu para julgamento no Tribunal Central Criminal, Branquinho, que agora é consultor privado, explicou que é amigo do atual administrador da sociedade promotora do Hospital Privado de S. Martinho desde 1976. Alegou que, há 14 anos, altura em que era deputado, pediu-lhe os 225 mil euros com o compromisso de o reembolsar assim que vendesse uma casa sua, no Porto.
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