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quinta-feira, 5 de novembro de 2020

FAZER EM CASA O QUE SE FAZ LÁ FORA


 

Hugo Dionisio in facebook

Depois da palhaçada que foi a campanha eleitoral, em que se discutiu tudo menos o que importa, de facto, para a melhoria da vida dos trabalhadores americanos, eis que, tal como eu havia antecipado há uns meses, TRUMP tenta utilizar o pretexto da fraude eleitoral para se manter no poder.
Nada de novo. Nem nas alegações de fraude - pois de eleição para eleição repetem-se as denuncias de irregularidades -, nem na atitude de TRUMP. Afinal, TRUMP só está a fazer o que os EUA, há muito, fazem noutros países.
Sempre que, nalgum país estratégico para o seu domínio, o seu candidato perde as eleições, os EUA utilizam as alegações de fraude para mobilizarem os seus agentes, recorrendo à sua estrutura de ONG's para corromperem, manipularem e controlarem as massas que ainda vêem nos EUA um aliado da democracia.
Foi assim na Venezuela, em que de eleição para eleição,s empre perdidas, repetiram a dose. Foi assim na Bolívia, que após o golpe, o saneamento, assassinato e perseguição de milhares de líderes sociais e após acusações de fraude, perpetrada por Evo Morales, mesmo com toda a campanha agressiva e os milhões de Elon Musk, mais uma vez perderam para o MAS. Foi assim na Ucrânia, que usando a corrupção, colocaram o país à mercê da trupe nazi do Svoboda. Foi assim, também, na Bielorússia, que depois de manifestações e manifestações, tentaram agora uma greve geral que não teve quase adesão.
O exemplo Ucraniano, que quando comparado com a Bielorússia, é como comparar a Suécia com o Congo, tal a disparidade no nível de vida, está a contribuir para esmorecer a tentativa de golpe, e de apropriação do prémio final: uma economia estatitzada com empresas altamente produtivas, que os abutres querem privatizar, um estado sem dívida pública, com inflação baixa e com reservas monetárias consideráveis para a dimensão do país. Para mais, permite uma aproximação ás fronteiras da Rússia... O quê? Pensavam que tinha mesmo a ver com democracia? Que ingenuidade!
TRUMP usa a mesma estratégia em casa.
O que tem piada. Para o partido (ala) democrata é bem feito. Pois é como um feitiço virar-se contra o feiticeiro. E desta vez, nem as invenções do "Russiagate" os salvarão.
Por muito que adicionem a China e o Irão, ao comboio de intrusos na democracia americana, o povo americano - e principalmente os jovens - cada vez mais desconfia das soluções e escolha que lhe são propostas pelo governo das corporações. Eis que, milhões de progressistas estão a preferir não votar, do que alinhar com um escanzelado BIDEN, que ainda não é presidente, e já disse que o Eixo Irão, Rússia e China, ira pagar pelo que estão a fazer aos EUA. Forças das paz, chamam-lhes alguns por cá! Como se se tratasse de escolher democrata, como se escolhesse um qualquer clube de futebol.
A tanga da intromissão Russa nas eleições, senão fosse trágica, se não representasse uma estratégia belicista, daria para rir a bom rir.
O que a comunicação social corporativa tem chamado de "Russia Gate", é, na prática, à profusão de informação independente que denuncia o drama em que vivem milhões de americanos, informação que é constantemente abafada, mas que encontra eco na televisão RT (capitais Russos), na PRESS TV (Irão) ou na CCNTV (China). Para que mente descaradamente aos eu povo, contar a verdade é "desacreditar a democracia americana perante o seu povo".
Devem estar-se a ver ao espelho.
A verdade é que, também eu não votaria se fosse cidadão nos EUA. Como BIDEN, na sua profunda incompetência, também disse ao NY Times, foi que "no essencial, a sua política pouco variava da de TRUMP".
Eis o porquê da derrota de Clinton e o porquê de TRUMP ter uma margem tão curta que lhe permite questionar os resultados. É que, felizmente, muitos americanos cada vez amis vêem a farsa em que vivem.
Entre loas à liberdade e à democracia, o que tem acontecido, na realidade, é uma estagnação salarial que já vai em praticamente 40 anos, índices de pobreza cada vez maiores e desigualdade social crescente. Tudo enquanto as corporações e os fundos abutre ganham cada vez mais.
Entretanto, continua o circo... Mas desta feita, sem o pão!


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