O Instituto Nacional de Medicina Legal e das Ciências Forenses (INMLCF) realizou, entre janeiro e outubro, 4855 autópsias relacionadas com casos de morte violenta e com suspeitas de crime. No entanto, segundo o "Diário de Notícias", durante o período homólogo de 2019, foram feitas 5556 autópsias. Ou seja, mais 701 do que este ano.
Esta diminuição do número de autópsias “não significa que não haja menos mortes”, explicou ao DN Eugénia Cunha, diretora do INMLCF da delegação Sul, acrescentando que “há uma diminuição nos pedidos de autópsia” por parte do Ministério Público.
Neste momento, o teste de rastreio à covid-19 é sempre feito e, caso o resultado seja positivo e o Ministério Público considere que não deve ser dispensada a realização da autópsia, esta é feita segundo um método virtual. “Já aconteceu haver casos positivos em que o Ministério Público entendeu em que não poderia abdicar da autópsia, pelas suspeitas de uma situação de crime, e que foi feita autópsia virtual”, explicou Eugénia Cunha. Apesar de não ser um método tradicional, as imagens que resultam da autópsia virtual podem ser usadas em tribunal.
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