O Nepal é um pequeno país situado entre a Índia e a China que muitas vezes nos passa despercebido. É aqui que se encontra parte da cadeia montanhosa dos Himalaias, bem como o ponto mais alto do mundo, o famoso Evereste.
Os motivos para visitar o Nepal são muitos e por isso mesmo preparamos este artigo recheado de curiosidades nepalesas para te aguçar a vontade de viajar.
10 curiosidades sobre o Nepal
Embora não seja um país muito procurado, a verdade é que o turismo no Nepal tem vindo a crescer. A maior oferta turística do país está claramente voltada para os pacotes de trekking nos Himalaias mas a verdade é que o Nepal tem ainda uma candura e autenticidade difíceis de encontrar nos destinos mais turísticos. Por lá diz-se que quem visita o Nepal, acaba por regressar, “à primeira vêm cá pelas montanhas, à segunda vêm pelas pessoas.”
O Nepal abriga o ponto mais alto do mundo, o monte Evereste com 8848 m de altitude.
É este marco que confere ao Nepal o título de “teto do mundo”. Efetivamente, o Evereste é a maior atração do país e, por ano, milhares de pessoas visitam o Nepal quer para tentar chegar ao ponto mais alto do mundo, quer para fazer pequenos trekkings até algum campo base. Existem caminhadas para todos os gostos, com diferentes níveis de intensidade e duração.
Na verdade, não se trata só do Evereste já que o Nepal abriga 8 das 14 montanhas com mais de 8000 m de altitude.
Sidarta Gautama, Buda, nasceu na cidade de Lumbini, no Nepal.
Este é o segundo motivo que torna o Nepal num destino apelativo, principalmente para os simpatizantes do budismo. Na verdade, Sidarta Gautama era um príncipe que nasceu e cresceu num esbelto e riquíssimo palácio no Nepal. Contudo, a dada altura decidiu renegar todos os bens materiais e fugiu do seu castelo com o objetivo de encontrar o propósito da vida.
Após várias experiências e anos de meditação acaba por atingir a iluminação, ou estado de Nirvana, já na Índia.
A bandeira do Nepal é a única do mundo que não tem uma forma quadrilátera.
Pois bem, a bandeira do Nepal não têm a típica forma quadrilátera, mas sim a forma geométrica de dois triângulos. Aparentemente estes dois triângulos representam tanto as montanhas dos Himalaias como as duas religiões predominantes do país, o Budismo e Hinduísmo.
O Nepal é um dos países mais pobres do mundo, ocupando a posição 149 no índice de desenvolvimento humano (IDH).
O Nepal é um país pobre com uma economia baseada na agricultura e no turismo. Cerca de 90% da população trabalha na agricultura e o analfabetismo ronda os 80%. 25% da população vive abaixo do limiar da pobreza. O Nepal tem uma cultura fortemente influenciada pela Índia pelo que, também aqui, existe o sistema de segregação de castas. Embora este tenha sido desmantelado em 2015 a verdade é que o seu simbolismo permanece ainda fortemente no país e não contribui para o seu desenvolvimento.
O Nepal é um dos poucos países asiáticos que nunca foi colonizado.
Índia, Myanmar, Camboja, Laos, Vietname, Malásia, Indonésia, Filipinas, todos estes países foram, em algum momento da sua história, colonizados por algum país europeu. O Nepal, a par da Tailândia, orgulha-se de ser dos poucos países asiáticos que nunca foram dominados.
O Budismo e Hinduísmo são as principais religiões do país.
Cerca de 80% da população nepalesa é hinduísta já que o país sofreu uma grande influência indiana, a nível cultural.
Mas não fosse este o país de Buda, cerca de 10% da população é praticante do budismo e são muitos os templos budistas que encontramos pelo país.
A 25 de Abril de 2015 um grande sismo abalou o país.
O sismo de 25 de Abril de 2015 vai ficar para sempre recordado na história e na mente de todos os nepaleses que viveram este trágico dia. Foram milhares e milhares de pessoas que viram os esforços de uma vida serem destruídos com o sismo de magnitude 7.8 na escala de Richter, que abalou o país. Centenas de pessoas morreram e grande parte da infraestrutura do país ficou destruída. Apesar das ajudas internacionais a verdade é que, ainda hoje, o país recupera de um dos maiores desastres da sua história. Algumas das atrações de Catmandu que não podes perder já foram restauradas e estão prontas a receber turistas.
O Nepal tem uma das maiores densidades demográficas do continente asiático.
Quem já foi à Ásia sabe que a palavra de ordem são pessoas ou multidões e encontrar um canto sem ninguém pode ser um grande desafio. Todos os países asiáticos, além de serem gigantes, comparados com países europeus, são também largamente populosos. O Nepal pode não ganhar em tamanho, mas está à frente na competição para o país com maior densidade demográfica já que aqui há uma média de 184 habitantes por km quadrado.
A população nepalesa é composta por 12 etnias diferentes: a mais famosa são os sherpas.
A população nepalesa está bastante marcada pela sua multiculturalidade dadas as 12 etnias diferentes que habitam no país. A mais famosa e abundante são os nepali. Porém, aquela que suscita mais curiosidade são os sherpas.
Os sherpas são uma etnia que vive nas montanhas dos Himalaias, e que, dadas as extremas condições ambientais desta região, desenvolveram a capacidade de sobreviver a baixas temperaturas e a um ambiente pobre em oxigénio. A principal forma de subsistência deste povo está em carregar grandes pesos de uma forma bastante tradicional, que foi passando de geração em geração. Comummente, os sherpas costumam carregar material de alpinismo e mesmo malas de viajantes, durante os seus trekkings nos Himalaias. O sherpa mais famoso é o Tenzing Norgay Sherpa, o primeiro homem a escalar o Evereste em 1953.
Há vários filmes e documentários que relatam o modo de vida dos sherpas e alguns estudos têm sido feitos para entender de que modo é que este povo se desenvolveu geneticamente para se tornar mais apto que os restantes.
O prato mais famoso do Nepal é o Dal Bhat.
Pois bem, o famoso Dal Bhat é na verdade um prato de arroz cozido com uma sopa de lentilhas ao qual se podem acrescentar vários legumes cozidos e/ou salteados. De facto, Dal significa lentilhas e Bhat significa arroz. Este prato é a refeição típica do Nepal e todos os nepaleses comem Dal Bhat pelo menos uma vez por dia.
Autora: Patrícia Carvalho, Girl from Nowhere
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