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terça-feira, 18 de fevereiro de 2020





A CULINÁRIA NA POLÍTICA

As publicações, as minhas e não só e que são escarrapachadas aqui no "livro das caras" vulgo facebook, não são trabalhadas como o fazem alguns que por aí andam.
Por isso, quando algumas das que faço são apresentadas, noto uma redução na freguesia, embora mantenha os clientes fiéis e de bom gosto..Claro que não me preocupo com as deserções pois gosto de servir bem e bom.

Esses, os eternos da política cozinhada, os repetitivos cozinheiros de sempre, os que se julgam espertos, não que sejam profissionais, não que se preocupem com o menú sadio a fornecer aos clientes, preocupam-se sim em ocultar qual o composto das "refeições", ornamentar sem optar pela qualidade.

Adaptam os pratos às suas conveniências e do que têm na dispensa, mesmo que alguns produtos tenham passado o prazo e o menú repete-se infindavelmente o que faz afastar e enjoar a clientela.

Claro que enquanto alguns "comerem" o que lhes é apresentado, o restaurante vai superando as desistências e os donos do estabelecimento borrifam-se e desvalorizam as reclamações e vão enchendo às sonegas as algibeiras, afirmando sempre que são os melhores e agem de boa fé com o povo.

A estratégia é sempre a mesma ! tem que haver sempre quem pague, o dinheiro é importante para que o restaurante funcione mesmo que já não se consiga inovar e teimosamente repetir sempre a mesma comida, e que outros concorrentes estejam a roubar a clientela.

Termino bem disposto pois sou daqueles que não tenho a obrigação de engolir sem reclamar, e pagar por aquilo que anda mal confecionado sem razões para que tal aconteça.

António Garrochinho

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