Dirigente do Chega ao lado de skinheads em vídeo
Luís Graça, presidente da mesa da Convenção do Chega, negou ligação à extrema-direita mas surge em vídeo de protesto de grupos com proximidades fascistas e neonazis.
Por três vezes, o presidente da Mesa da Convenção do Chega, Luís Filipe Graça, negou ter pertencido à fase embrionária da Nova Ordem Social (NOS), movimento neonazi fundado por Mário Machado. Primeiro após ser confrontado para a reportagem da SÁBADO; depois, quando André Ventura prometeu retirar confiança política a dirigentes com ligações extremistas; por fim, apresentando "uma queixa-crime contra as fontes da revista", ou seja, contra desconhecidos. Logo no segundo desmentido, o dirigente do partido de André Ventura garantiu que o seu passado político "limitou-se a um percurso de muitos anos no PSD e mais tarde no PNR". Contudo, fotografias e publicações nas redes sociais mostram o contrário – Graça foi um membro ativo do Movimento de Oposição Nacional (MON), que viria a ser a organização-mãe da fase embrionária da NOS. No dia 1 de maio de 2014, a página oficial do MON anunciou o NOS como "a nova organização política que vem afirmar-se no quadro do MON ao Sistema".
O atual dirigente do Chega surge em registos de uma ação do MON a 1 de dezembro de 2011, Dia da Restauração, nos Restauradores, em Lisboa, a montar e agitar as bandeiras do movimento ao lado do filho e de skinheads jovens do movimento Falcata, um grupo que se dizia "a favor do etno-diferencialismo" para preservar a identidade europeia.
Esta não é o único registo da presença de Luís Graça. Veja o vídeo acima e leia tudo na edição desta semana da revista SÁBADO.
Dos vários membros do Chega em cargos de responsabilidades com passado a movimentos extremistas, apenas Tiago Monteiro (conselheiro e líder de Mafra) apresentou demissão. Aliás, Luís Graça ainda foi ao congresso do CDS – já depois de noticiada a sua ligação ao movimento NOS. À SÁBADO, fonte do Chega garante que Graça não foi ao congresso em representação do partido: "Foi uma presença informal. Diogo Pacheco de Amorim e Ricardo Regalla foram os representantes do Chega."
Esta não é o único registo da presença de Luís Graça. Veja o vídeo acima e leia tudo na edição desta semana da revista SÁBADO.
Dos vários membros do Chega em cargos de responsabilidades com passado a movimentos extremistas, apenas Tiago Monteiro (conselheiro e líder de Mafra) apresentou demissão. Aliás, Luís Graça ainda foi ao congresso do CDS – já depois de noticiada a sua ligação ao movimento NOS. À SÁBADO, fonte do Chega garante que Graça não foi ao congresso em representação do partido: "Foi uma presença informal. Diogo Pacheco de Amorim e Ricardo Regalla foram os representantes do Chega."
VÍDEO
www.sabado.pt
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