A Organização das Nações Unidas (ONU) confirmou nesta quinta-feira, por meio de relatório apresentado ao Conselho de Segurança, que o chefe do grupo armado Al Qaeda na Península Arábica (AQAP), Khalid bin Umar Batarfi, foi preso no Iémen em outubro de 2020.
O relatório elaborado pela Equipa de Acompanhamento e Apoio Analítico de Sanções, ligada ao Conselho de Segurança, indica que no final daquele ano a AQAP sofreu vários reveses.
A operação em que Batarfi foi detido na cidade de Ghayda (leste do Iémen) também terminou com a morte de seu segundo no comando, Saad Atef al-Awlaqi.
De acordo com essa avaliação, a AQAP também sofreu mais uma baixa com o assassinato, em novembro passado, de seu líder na governadoria de Abyan (sudoeste), Al-Khadr al-Walidi.
O relatório acrescenta que o grupo armado sofreu uma severa derrota na província de Al-Bayda (sudoeste), pela qual os combatentes restantes se dispersaram para as províncias vizinhas de Shabwa, Marib e Abyan.
Além disso, menciona que, paralelamente à perda de seus dirigentes, “a AQAP está sofrendo uma erosão de suas fileiras causada por dissensões e deserções, lideradas principalmente por um dos ex-tenentes de Batarfi, Abu Omar al-Nahdi”, acrescenta.
Também alerta que uma vez que as restrições com a Covid-19 sejam suspensas, ataques pré-planejados por este grupo DA linha-dura podem ocorrer em todo o mundo
.
Também conhecido como Abu Miqdad al-Kindi, Batarfi juntou-se à Al Qaeda antes dos ataques de 11 de setembro de 2001 e posteriormente juntou-se à afiliada no Iémen. O governo dos Estados Unidos considera-o muito perigoso.
Tem 40 anos e assumiu a liderança em fevereiro de 2020, após a morte de seu antecessor Qassim al-Rimi em um ataque aéreo dos EUA no Iêmen. É também é o primeiro líder a ser capturado vivo.
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