Desde 2008, pesquisadores a bordo do Nautilus E/V vem explorando regiões desconhecidas do oceano em busca de novas descobertas em biologia, geologia e arqueologia. Há exatos 4 anos a equipe celebrou o ano novo com uma convidada improvável, uma linda medusa Halitrephes maasi encontrada a uma profundidade de 1.200 metros no Arquipélago Revillagigedo, Baja California, no México. A água-viva vibrante parece uma explosão impressionante de fogos de artifício quando seus tendões iluminados e corpo translúcido refletem a luz do ROV, mas de outra forma viajaria em uma obscuridade visual quase que completa. |
Como costuma acontecer, o clipe vem acompanhado das maiores bobabens, entre elas, que este hidrozoário batipelágico usa esta coloração nos tentáculos para evadir predadores. Mas isso não é verdade, como explicamos no parágrafo anterior, os canais radiais que movem os nutrientes através da campânula da medusa formam um padrão de explosão estelar que, em verdade, reflete as luzes do ROV Hércules com salpicos brilhantes de amarelo e rosa, mas sem as luzes essa beleza gelatinosa seria totalmente translúcida, como mostra a foto que abre este post.
Também não há como saber se ela pode causar queimadura ou urticária, porque há pouca informação disponível relativamente sobre esta espécie. De qualquer forma, apesar das cnidas, a maioria das medusas não são perigosas para o homem. Ao contrário do que se pensa, a perigosa garrafa azul (Physalia), por exemplo, não é uma medusa, senão que uma colónia de pólipos da classe Hydrozoa.
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