Os Estados Unidos designaram Cuba como "Estado patrocinador do terrorismo", conforme anunciou o Departamento de Estado em comunicado na segunda-feira. De acordo com o secretário de Estado Mike Pompeo, a decisão se deve ao fato de Havana "apoiar repetidamente atos de terrorismo internacional garantindo um porto seguro para terroristas".
“Com esta ação, mais uma vez responsabilizaremos o Governo de Cuba e enviaremos uma mensagem clara: o regime de Castro deve acabar com seu apoio ao terrorismo internacional e à subversão da justiça dos Estados Unidos”, acrescentou Pompeo.
A decisão, diz o comunicado, levará à imposição de “sanções a pessoas e países que realizem certas atividades comerciais com Cuba”. O retorno do país à lista de Estados patrocinadores do terrorismo, da qual saiu em 2015 e que inclui também Síria, Irã e Coréia do Norte, representa a reversão dos esforços do governo do democrata Barack Obama para reconstruir o laços com a ilha, um inimigo histórico da Guerra Fria. E complica o campo de manobra para uma possível aproximação à diplomacia do governo Joe Biden, que foi vice-presidente de Obama, que tomará posse no dia 20.
Esta é a última de uma série de medidas adotadas pelo Departamento de Estado na reta final do mandato do presidente Trump com o objetivo de proteger algumas de suas políticas antes da substituição na Casa Branca.
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