O índice de produção industrial teve em setembro uma subida homóloga de 2,9%, menos 1,3 pontos percentuais (p.p.) à observada em agosto, explica o INE em comunicado, adiantando que o aumento foi “particularmente influenciado” pelo agrupamento de energia, sem o qual o índice total apresentou uma queda de 0,9%, enquanto em agosto teve um acréscimo de 2,3%.
Segundo o INE, os grandes agrupamentos industriais apresentaram comportamentos díspares, com o da energia a ser o que mais contribuiu positivamente para o aumento do índice global (3,7 p.p.), ao evidenciar uma subida de 21,3%, contra 13,6% no mês anterior.
Quanto ao agrupamento de bens de consumo, no mês de setembro, a sua contribuição foi de 0,3 p.p., em resultado de um aumento de 0,9% em termos homólogos, que compara com o acréscimo de 3,5% observado no mês anterior.
Em sentido contrário, os agrupamentos de bens de investimento e bens intermédios contribuíram negativamente para o comportamento do índice agregado, com -0,8 p.p. e -0,2 p.p., respetivamente, e quedas de 5,0% e de 0,6%, pela mesma ordem.
O INE refere ainda que, em agosto, no caso do agrupamento de bens de investimento, o seu contributo foi negativo, ao cair 1,9%, enquanto o dos bens de intermédios registou uma subida 3,1%.
Em termos mensais, o índice de produção industrial caiu 3,8% em setembro, depois de se ter verificado um aumento de 10,4% em agosto.
Segundo o INE, o índice total, por sua vez, recuou no terceiro trimestre deste ano (-0,5%), embora a queda tenha sido menos significativa do que a verificada no trimestre anterior (-23,7%).
JS // EA
Lusa/Fim
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