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Portugal nunca tinha ido tão alto numa cidade olímpica e o ouro de Pedro Pichardo no triplo salto foi determinante neste orgulho.
A polémica sobre o processo de nacionalidade do atleta é uma questão sem mínimos olímpicos.
"É uma situação que facilmente se supera, porque o que é importante é que é um cidadão que escolhe Portugal, traz a sua família, quer ser português, representar Portugal, e foi o talento, qualidade, esforço e entrega que fez com que todos, mesmo todos, nos emocionássemos quando a bandeira subiu e cantámos o hino nacional. Devemos-lhe esse momento. E ele também o sentiu", analisou José Manuel Constantino.
Mas nem todos se emocionaram. Nelson Évora virou costas à consagração olímpica de Pichardo. E enquanto esteve na bancada durante a final do triplo salto incentivou e deu instruções a um adversário de Portugal.
E a novela mereceu uma chamada de atenção: "Estamos aqui a representar Portugal, não a nós próprios. (...) Posso partilhar convosco que o Chefe de Missão teve a esse propósito uma conversa" com Nelson Évora, revelou.
Ainda sem certezas sobre uma recandidatura, o presidente do Comité Olímpico revela que o apoio financeiro para Paris começa a ser negociado com o Governo já em setembro. Tem esperança num reforço de verbas e acredita que daqui a três anos os resultados podem ser ainda melhores.
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