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sexta-feira, 22 de janeiro de 2021

Washington reforça presença militar no Nordeste da Síria



 

www.abrilabril.pt 


As tropas ocupantes foram transportadas de helicóptero para bases ilegais norte-americanas perto da cidade de al-Shaddadi, cerca de 60 quilómetros a sul de Hasaka, capital da província homónima.

A mesma fonte referiu que as tropas devem ser colocadas no campo petrolífero de al-Omar e no campo de gás de Koniko, na província vizinha de Deir ez-Zor.

Também ontem, a agência SANA noticiou que a coligação militar liderada pelos Estados Unidos fez entrar no país a partir do Iraque, através da passagem fronteiriça de al-Walid, uma caravana de 40 camiões carregados de armas e material logístico, que se dirigiram para as bases ilegais norte-americanas na província de Hasaka.

Os EUA possuem diversas bases ilegais no Nordeste da Síria, zona rica em petróleo e gás, e o governo sírio tem denunciado reiteradamente o saque dos seus recursos naturais pelas forças de ocupação.

Em Julho do ano passado, o então secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, confirmou no Senado que uma empresa petrolífera norte-americana iria começar a trabalhar no Nordeste da Síria, numa região controlada pelas chamadas Forças Democráticas Sírias (FDS).

Sobre o acordo alcançado entre estas partes, o governo sírio disse que se tratava de um convénio «nulo, vazio, sem qualquer efeito legal» e celebrado «entre ladrões».

Militantes das FDS sequestraram 12 civis em Deir ez-Zor

Os elementos da milícia, maioritariamente curda e apoiada pelos EUA, entraram esta quinta-feira em várias casas nas aldeias de al-Ezba, Muayzila e Tayeb al-Fal, na parte norte da província de Deir ez-Zor, de onde levaram 11 pessoas, informa a SANA

Também sequestraram um civil nas imediações da aldeia de al-Sobh, numa outra zona da província.

Em simultâneo, a SANA dá conta de vários ataques contra membros da milícia apoiada pelos EUA no Norte e Nordeste da Síria, que reflectem a instabilidade e a frustração crescentes entre a população local, saturada do controlo que lhe é imposto, dos raides e sequestros constantes de civis e da deterioração das condições de vida.

A população rejeita o roubo do petróleo sírio nas áreas controladas pelos militares dos EUA e pelos seus mercenários, vendo como a riqueza das suas regiões não se traduz em benefícios para o povo, refere a mesma fonte.

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