Começámos o ano tristes e errados sem soluções aparentemente que possam mudar esta política que não nos serve.
Junto à pandemia não podemos negar uma desilusão na maioria do nosso povo que apático e rendido à inércia da luta política, tudo aceita do que vem da governação que faz o que quer embora anuncie que está a fazer o que pode para melhorar a vida dos portugueses.
Que portugueses ?
Criou-se um clima de aceitação das políticas populistas e das políticas que habilmente manipulam as opiniões apresentando soluções que visam simplesmente a CONTINUIDADE e CAÇA DE VOTOS onde as televisões, os jornais, as redes sociais promovem políticos que dizem ser anti sistema mas que afinal o que querem é preservar os lucros do capitalismo e eles próprios assegurarem os seus tachos sem pudor ou vergonha alguma de apresentarem soluções demagógicas e camufladas nas suas verdadeiras intenções,
Mascara-se o nazi/fascismo com um à vontade escandaloso e leem-se opiniões da parte de pessoas de várias idades que nos deixam estupefactos perante a iliteracia, a ignorância, e até a má fé que por parte de muitos que hoje parecem ter esquecido o 25 de Abril, tomam posições vergonhosas, na defesa de políticas saudosistas e agravadas com ódio, racismo, egoísmo, insensibilidade, esquecendo e desprezando os que continuam a viver mal neste Portugal onde a esperança se vai esgotando perigosamente, dando lugar à indiferença, à ausência da luta para assegurar o combate aos que sempre exploraram e escravizaram o povo.
Assim não vamos lá ! assim a vida continuará a correr bem aos que se servem da política para enganar e não para servir o povo que continua a cair na armadilha e anda de arreata com promessas e oratórias recheadas de mentira e falsidade.
Fala-se muito mas não se age, deixando que os profissionais, os traidores, os que mamam na teta da governação, do estado, nas instituições influentes na politica, na economia, etc, façam o seu jogo sem que isso incomode de maneira concreta os que querem levar os portugueses à miséria e à submissão.
A luta de massas, a resistência efectiva ao avanço do capitalismo urge e tem que se concretizar para que nos dias que se aproximam não nos venhamos a arrepender deste alheamento ao combate do reacionarismo fascista, que já levanta a cabeça com pouca oposição e resistência ao seu escalar quotidiano.
António Garrochinho
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