Onde está CDS-PP, coloque-se Chega e IL e para Marcelo estará tudo bem e para o capital também
O historiador Rui Ramos é o ideólogo do bem financiado pasquim electrónico do trumpismo nacional, o que agora nunca terá existido, claro.
Declarou no Observador o apoio a Marcelo Rebelo de Sousa, com uma razão pragmática de combate anti-socialista, a partir de uma presidência reforçada.
No que conta, da aceitação da precariedade laboral à banca, passando pela promoção da CUF, desculpem, do sistema nacional de saúde, Marcelo esteve sempre no seu lugar político durante este mandato, digo eu.
O pragmatismo é a arte de vislumbrar o que funciona num certo contexto, em função de certos valores e interesses.
Ao contrário de dirigentes socialistas amnésicos, na melhor das hipóteses, seduzidos pela direita dita social de Marcelo, na pior, Ramos conhece Marcelo e sabe do que pode ser capaz num eventual segundo mandato, até dados os precedentes históricos neste cargo.
Quem vos avisa, vosso inimigo não quer ser.
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