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segunda-feira, 11 de janeiro de 2021

Direito de Resposta de José Pacheco Pereira

 

Direito de Resposta de José Pacheco Pereira


Ao sr. Director do Sol

Ao abrigo da Lei de Imprensa solicitava a publicação imediata deste desmentido às afirmações falsas que o V. jornal publicou num artigo de João Lemos Esteves. 

A responsabilidade é não só do articulista, mas também do jornal e do seu director.

No meio das absolutas falsidades e invenções aqui fica um excerto:

“E porquê? Porque o Ayatollinho Pacheco gosta muito dos luxos e dos privilégios que recebe do Irão dos Ayatollahs.

O Ayatollinho Pacheco Pereira é presença assídua nas festas da Embaixada do Irão em Lisboa – e é uma espécie de consultor especial do Embaixador do Irão em Portugal.

Completamente falso. Entrei uma vez há muitos anos por razões protocolares na Embaixada do Irão, e várias vezes na de Israel. Prove as “festas” e o “consultor especial”.

Na verdade, há uma empresa de political intelligence em Portugal que presta consultadoria comunicacional e de lobby à Embaixada do Irão em Lisboa, com ligações a várias órgãos de comunicação social em Portugal.

Um desses órgãos é o “Público”, onde o Ayatollinho Pacheco escreve – esta rede inclui ainda comentadores como o Ayatollinho Pacheco, Francisco Louçã e Ana Gomes. Donde, o ódio do Ayatollinho Pacheco em relação aos nossos artigos nada tem que ver com o Presidente Trump: a verdadeira razão que o incomoda é a nossa denúncia do Irão dos Ayatollahs.

Completamente falso. Prove.

Ele tem que defender os luxos e privilégios que a Embaixada do Irão lhe concede , segundo nos contou amigo imaginário e imaginado, e mostrar serviço aos Ayatollahs. O Ayatollahs têm que ver utilidade…no Ayatollinho Pacheco. Senão, o que seria do Ayatollinho Pacheco?

Por outro lado, o Ayatollinho Pacheco tem medo do que nós sabemos – ele sabe que nós nunca dormimos.

Completamente falso. Prove as insinuações.

O Ayatollinho tem medo sobre se e o que sabemos sobre as suas viagens de luxo a Teerão – Cesarea Never Sleeps – pagas pela Embaixada do Irão e o que ele lá andou a fazer, o propósito das viagens e o lobby que o Ayatollinho fez e faz (sempre maquilhadas pela sua pretensa intelectualidade).

Completamente falso. Nunca fui ao Irão. Prove as “viagens de luxo”.

O Ayatollinho Pacheco tem medo do que nós sabemos sobre o seu potencial envolvimento com o Movimento BDS e com organizações terroristas, financiados pelos seus donos iranianos, e sobre o que ele terá feito…

Completamente falso. Nunca fiz parte de nenhum desses grupos. Prove.

O Ayatollinho Pacheco tem medo que nós possamos saber algo sobre um certo contrato com uma certa realidade político-administrativa portuguesa e a intervenção dos seus donos iranianos e do BDS nessa negociata…Digamos que, a este propósito, o nosso conhecimento não é…EPHEMERO.

Completamente falso. Prove.

O que o Ayatollinho Pacheco não sabe é que amigo imaginário e imaginado nos fez chegar os talking points que estão na base do artigo do Ayatollinho de hoje: nós temos recebido várias ameaças e emails com conteúdo diverso que repetem, no essencial, o artigo do Ayatollinho Pacheco de hoje no “Público”.

Completamente falso. Prove o envio dos talking points.

Por aí adiante. Estes artigos desprestigiam o jornal que os publica. Espero a publicação integral deste desmentido, e um pedido de desculpas. Caso tal não aconteça, serão processados porque não é uma questão de liberdade de expressão, mas de puras calúnias e mentiras.

Cumprimentos

José Pacheco Pereira


sol.sapo.pt

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