AVISO

OS COMENTÁRIOS, E AS PUBLICAÇÕES DE OUTROS
NÃO REFLETEM NECESSARIAMENTE A OPINIÃO DO ADMINISTRADOR DO "COMO UM CLARIM DO CÉU"

Este blogue está aberto à participação de todos.


Não haverá censura aos textos mas carecerá
obviamente, da minha aprovação que depende
da actualidade do artigo, do tema abordado, da minha disponibilidade, e desde que não
contrarie a matriz do blogue.

Os comentários são inseridos automaticamente
com a excepção dos que o sistema considere como
SPAM, sem moderação e sem censura.

Serão excluídos os comentários que façam
a apologia do racismo, xenofobia, homofobia
ou do fascismo/nazismo.

domingo, 10 de janeiro de 2021

DEPOIS DE VER O DEBATE ENTRE ANA GOMES E ANDRÉ VENTURA, RICARDO ARAÚJO PEREIRA DISSE QUE VOTAVA NA ANA GOMES MAS SE O DEBATE FOSSE ENTRE O VENTURA E UMA CADEIRA VAZIA, VOTAVA NA CADEIRA VAZIA




 

www.tsf.pt 

″Se o debate tivesse sido entre o Ventura e uma cadeira vazia, eu votava na cadeira vazia″, garante RAP

O último Governo Sombra teve como tema central os debates entre os candidatos presidenciais. Ricardo Araújo Pereira fez uma análise sobre a forma como os restantes candidatos lidaram com André Ventura.

Em reação ao debate do passado dia 8, entre Ana Gomes e André Ventura, e considerando uma hipotética segunda volta entre os dois candidatos, Ricardo Araújo Pereira (RAP) garantiu que votaria em Ana Gomes, com a ressalva de que isso não deve deixar a candidata "muito vaidosa", já que "se o debate tivesse sido entre o Ventura e uma cadeira vazia", RAP votaria na cadeira vazia.

RAP defendeu que André Ventura não se trata um candidato sério, e que isso ficou provado pelo facto de o debate com Ana Gomes não ter terminado no momento em que o candidato presidencial do Chega defendeu a possibilidade de mutilação como punição por roubo. André Ventura terá dito que "A alguns ladrões, não sei se não era boa ideia cortar-lhes a mão" e RAP defende que, caso o candidato fosse levado minimamente a sério, o debate teria ficado por ali, já que "as eleições não são para Presidente da Arábia Saudita", e as declarações são incompatíveis com a Constituição, que o Presidente da República tem como obrigação defender e fazer cumprir.

RAP defende que a noção de que "André Ventura não é um candidato sério" deveria ter sido determinante na estratégia dos restantes candidatos durante os debates: "Muitas das pessoas que debateram com ele fizeram um ar de enjoo (...), quando deveriam ter tomado um Vomidrine e ter debatido com ele como se debate com uma pessoa que não se leva a sério, como quem tem à frente um palhaço", defendeu o humorista.

RAP sublinhou ainda a incoerência na postura de André Ventura entre os vários debates: "Eu registei, sobretudo, a agressividade absolutamente desmedida com João Ferreira, e depois, algum 'respeitinho' (...) ao Professor Marcelo Rebelo de Sousa". O humorista diz ter ficado "com a sensação de que o 'candidato contra o sistema' identifica o sistema de uma forma deficiente, porque, pelos vistos o sistema é o João Ferreira e eu não sabia disso." - Conclui.

Durante os debates foram claras duas tentativas de demarcação à direita em relação a André Ventura: primeiro a de Tiago Mayan, e depois a de Marcelo Rebelo de Sousa, um representando a direita liberal, o outro a direita social. Ricardo Araújo Pereira defende que essas demarcações foram eficazes e que é importante que Marcelo Rebelo de Sousa deixe claro que não existe nenhum paralelo entre André Ventura e Sá Carneiro, que figuras da direita "o deserdem de João Paulo II" e, já agora, do próprio "Deus, Nosso Senhor", isto depois de André Ventura ter dito que Deus lhe teria atribuído a missão de mudar Portugal, numa das declarações mais "heréticas" que RAP garante ter ouvido alguém dizer.

O humorista lamentou ainda só ter ouvido duas vezes os candidatos (Ana Gomes e Tiago Mayan) compararem a fatia de dinheiro do orçamento que vai para apoios às minorias que são o alvo preferencial de André Ventura - como os ciganos - com a dívida de Luís Filipe Vieira ao BES, essa sim, com um potencial grande impacto no bolso dos portugueses, mas sobre a qual o candidato do Chega nunca se pronuncia: "Aquilo que Luís Filipe Vieira deve ao BES, e que nós vamos ter, provavelmente, de pagar, dá para sustentar os ciganos que estão no RSI durante uma década. Parece-me bizarro que esse argumento só tenha sido esgrimido uma vez ou duas..." - Sublinha o humorista.


VÍDEO




A emissão completa do Governo Sombra, para ver ou ouvir, sempre em tsf.pt


Sem comentários:

Enviar um comentário