AVISO

OS COMENTÁRIOS, E AS PUBLICAÇÕES DE OUTROS
NÃO REFLETEM NECESSARIAMENTE A OPINIÃO DO ADMINISTRADOR DO "COMO UM CLARIM DO CÉU"

Este blogue está aberto à participação de todos.


Não haverá censura aos textos mas carecerá
obviamente, da minha aprovação que depende
da actualidade do artigo, do tema abordado, da minha disponibilidade, e desde que não
contrarie a matriz do blogue.

Os comentários são inseridos automaticamente
com a excepção dos que o sistema considere como
SPAM, sem moderação e sem censura.

Serão excluídos os comentários que façam
a apologia do racismo, xenofobia, homofobia
ou do fascismo/nazismo.

domingo, 3 de janeiro de 2021

AVANTE ! - Carlos Gonçalves - As «necessidades» do arquitecto


 


Carlos Gonçalves



As «necessidades» do arquitecto


O arquitecto Saraiva, paladino da direita mais retrógrada do espectro económico e político, fundador e ideólogo do semanário Sol e do curioso «milagre» da sua sobrevivência, publicou um novo manifesto sobre a «necessidade» do Chega, no combate «contra a Constituição», para «reequilibrar o sistema político», debater «o patriotismo (que) não podia ser evocado», e outras maravilhas deste sucedâneo do PSD/CDS tão «necessário» que «só os não democratas e os de inteligência embutida por preconceitos ideológicos poderão advogar o contrário».


Ou, como outros opinam nos média dominantes, o sucedâneo já citado e a Iniciativa Liberal são «necessários» para vencer o «establishment marxista» e os «tabus e constrangimentos esquerdistas» e para criar a «geringonça à direita nos Açores» e outras mais.


Estes opinadores fazem de conta que não sabem que os sucedâneos saíram da proveta do grande capital, nesta fase da sua crise sistémica, para reforçar os seus instrumentos de domínio, exploração e regressão social, obscurantismo, xenofobia, racismo e anticomunismo, para concretizar a degenerescência e subversão da democracia.


Aqui e agora, para erradicar estas ameaças da extrema-direita e fascizantes, o combate a travar e vencer é contra o branqueamento do PSD/CDS, com as tácitas de Rio ou o «radicalismo» sebastianista de Passos Coelho; é inviabilizar, com uma forte prestação eleitoral de João Ferreira, o projecto do candidato Sousa de fortalecer as aproximações PS e PSD, para o deslizamento autoritário do estado de emergência, favorecer nova revisão da CRP e facilitar o desenvolvimento menos condicionado da política de direita; é lutar com os trabalhadores e o povo por uma nova política patriótica e de esquerda no Portugal de Abril.

Sem comentários:

Enviar um comentário