Neste dia, a 20 de Janeiro de 1973, Amílcar Cabral foi assassinado, possivelmente por agentes infiltrados, em Conacri.
Cabral foi um dos líderes do Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) e é considerado um dos maiores dirigentes africanos de sempre.
Amílcar Cabral foi um dos poucos estudantes guineenses que conseguiu tirar um curso superior, tornando-se engenheiro agrónomo, o que lhe permitiu percorrer a Guiné-Bissau em estudo e conceber o objetivo de independência.
A Guiné-Bissau era a colónia portuguesa com piores condições económicas, sendo mantida apenas como um território estratégico, dada a sua posição. O PAIGC representou uma constante pedra no sapato da PIDE (polícia secreta portuguesa) e do Estado Novo fascista, por este mobilizar o povo na colónia, constituir um inimigo armado com uma forte liderança e por possuir boas relações com os movimentos pela libertação das outras colónias portuguesas.
O estado português já tinha tentado capturar Amílcar Cabral na operação Mar Verde (1970).
'...Amilcar Cabral foi assassinado possivelmente por agentes infiltrados..'. Possivelmente? escrever isto é não dizer coisa nenhuma sobre o assassinato e assim ficamos com mais duvidas em relação aos assassinos.
ResponderEliminarEmbora hajam pistas mais que relevantes que levam a ter sido a PIDE/DGS ainda hoje não foram apresentadas provas oficiais
EliminarParece que quiseram "dar a volta" com essa e ao mesmo tempo com a "guerra" entre cabo-verdianos/guineenses para a tomada do poder.
ResponderEliminarÉ um facto que o autor do atentado foi um cabo-verdiano e não um guineense, que escapou impune morrendo de velho em Cabo Verde anos depois da independência, e que se soube ser um agente da pide infiltrado.