Se o "chega" se tornar a 3ª ou 4ª força política estará retomado sem freio o caminho para o fascismo trazendo para o mundo o tão odiado e tenebroso nazismo que quase todo o mundo condenou e combateu.
O que impressiona é que no tempo de Salazar e Caetano onde reinava o analfabetismo, a fome, a miséria, a guerra, ainda se encontravam portugueses que sabiam ler a vida, com tomates, com coragem, com a pestana aberta para combater os exploradores e os vampiros suculentos de sangue que transformavam em dinheiro e luxo.
Hoje fala-se à boca cheia de um país qualificado, um país sem guerra mas que se ingere e alinha em conflitos exteriores através do terrorismo da NATO que defende interesses neocolonialistas e imperialistas. Um país que teve mil e uma oportunidades para se encontrar, para proporcionar uma vida digna ao seu povo,um país com recursos suficientes no mar, na agricultura, no seu clima, e que adormeceu na forja e se tornou submisso deixando que a canalha lacaia do capitalismo o destrua, o venda a retalhos e incuta o ódio entre as suas gentes.
O que impressiona é o cinismo, o egoísmo, a ignorância que grassa nas novas gerações que como nada lhes custou a adquirir, hoje fazem coro com dirigentes corruptos, banqueiros, agiotas e com uma manada de burros saudosistas dum passado negro triste e ruinoso que desprestigia e condena irremediavelmente ao abismo quem tem a sua própria história, cultura, dignidade, e não deve obediência a ninguém.
António Garrochinho
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