FASCISTAS NA BUROCRACIA DO ESTADO.
Procurando na internet o telefone deste departamento de tutela camarária, encontrei basta informação e o nº de telefone (300003990). Liguei 3x e sempre recebi a informação das telefonistas que, para renovar a carta de condução a partir dos 70 anos (é o caso) só era necessário comparecer no local. Todas negaram a obrigatoriedade de fazer marcação.
Chegada a minha vez, logo me foi explicado que, afinal, tinha de ter marcação. Argumentei com a conversa havida entre mim e as tais 3x que já referi. Que não podia ser e, não obstante eu ter contado o contacto telefónico estabelecido, negaram peremptoriamente, a existência daquele número.
Pedi o Livro de Reclamações.
Com uma reacção incrédula, titubeante, lá moveram "influências" e, largo tempo depois, surgiu o livro. Participei na base do engano que os serviços oferecem aos incautos cidadãos que, confiadamente, recorrem a eles e são enganados.
Antes de me retirar, pedi que fosse atendido pelo responsável do departamento, para que ouvisse de viva voz o meu protesto motivado pela sua incompetência. Que não, o "sr. doutor não podia falar comigo" (eis a tradicional arrogância de reaccionários medíocres que impõem o "doutorado" inexistente.
Entretanto, queria ir-me embora, mas que me fosse explicado como deveria fazer para renovar a minha carta de condução. Foi-me dito que havia ordens para não o fazerem.
Pedi de novo o Livro de Reclamações. O segurança perguntou-me perplexo: - Está a brincar não está? - Não estou, não, respondi-lhe. - A sério que quer o LR outra vez? - Sim, por favor, retorqui.
Passado mais não sei quanto tempo, chega a ordem de que «não posso fazer mais do que 1 reclamação». Então, exigi a presença do do ignorante "doutor", avisando que a não ser assim, dirigir-me-ia ao posto da PSP.
O mentiroso não apareceu, mas mandou o que penso ser uma funcionária (Catarina...) que o homem dispõe para todo o serviço. Vem na minha direcção algo bambuleante (a recordar-me o Clint Eastwood em Por Um Punhado de Dólares), atrevida e pronta para a "guerra". Uma vez que está de máscara, como eu, peço que se identifique e ela responde-me que me identifique eu... Percebo imediatamente o que vai acontecer.
A alguns segundos da minha argumentação, diz para uma colega que não fala mais comigo e vira-me as costas. Voltando logo em seguida a tal bambuleante, vou informando, entretanto, a óptima funcionária que me ia ouvindo dentro do possível. A outra, possessa, provavelmente com esgana laranjista, vem na minha direcção aos guinchos de ódio audível, por mais de umas 20 pessoas, para cima de mim e ofendendo-me com as veias a saírem-lhe pelas partes mais íntimas. Gritava a plenos pulmões que eu fosse para a rua e que me ia mandar prender. Encostou-se a mim! Dei-lhe um grito tão grande, que deu um salto de olho esbugalhado, e eu disse-lhe: - Se fosses um homem já tinhas levado um murro nos cornos.
Logo apareceram 2 funcionários que a arrastaram de mim e que lhe pediram calma, que não podia falar assim com o público. Foi aqui que percebi que se chamava Catarina (a grande...?)
Para abreviar, chegaram 2 polícias. Expliquei-lhes que queria o LR. Por sua ordem, foi-me imediatamente entregue de novo.
Sucintamente, narrei uma cena de hoje à tarde que jamais havia presenciado. O laranjismo fascista de Cascais não me esqueceu desde que eu, como autarca, lhes denunciava os truques, as emboscadas e algumas corrupções "à lá carte".
O funcionário superior e a tal, supostamente, do serviço total, etc, exprimem-se por Cascais com maneiras encenadas e acintosas, anti-democráticas e desprezíveis para com o povo e há muito, abertamente, ao modo fascizante.
Cascais é uma terra fora da lei devido à governança do PSD!!! Seguirá carta registada para a ministra da Presidência e Modernização Administrativa.
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